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06/10 na História do Esporte: COB, Michael Jordan e Mundial de Atletismo nas notícias em destaque


O Brasil ainda respirava o clima olímpico da Rio 2016, quando viveu um de seus piores momentos no movimento olímpico. Em 06 de outubro de 2017, o Comitê Olímpico Internacional suspendeu Carlos Nuzman e o Comitê Olímpico do Brasil (COB), um dia depois da prisão do então presidente do COB pela Operação Jogo Sujo.

Como Regys Silva publicou no dia, a punição era administrativa e os atletas brasileiros estavam liberados de competir pela bandeira brasileira nas competições internacionais, incluindo os Jogos Olímpicos de Inverno de 2018 que aconteceriam em alguns meses.

O Comitê Olímpico seguiu suspenso por quatro meses até o início de fevereiro de 2018, quando o COI reconheceu que o COB, já presidido por Paulo Wanderley, havia feito grandes avanços em governança e transparência. A entidade citando ainda "as mudanças no estatuto da entidade, que garantiu maior participação de atletas nas decisões e eleições do COB e criou um sistema de gestão mais moderno e eficiente, com a criação do Conselho de Administração e do Conselho de Ética

A suspensão afetava os pagamentos e os subsídios do COI para o COB, e suspendeu o país em exercer os direitos como membro da entidade. Nuzman também perdeu todos os seus direitos, prerrogativas e funções como membro honorário do COI, além de ser excluído da Comissão de Organização dos Jogos Olímpicos de 2020.

Além disso, "O Comitê Organizador dos Jogos de 2016 também teve a sua relação com o COI suspensa". Vale lembrar que o Comitê Organizador da  Rio 2016 ainda não publicou o Relatório Oficial dos Jogos Olímpicos de 2016, mesmo que cinco anos depois. 

Surte+ 06/10 Antes do Surto: Michael Jordan se aposenta pela primeira vez em 1993

Michael Jordan já era o líder da equipe americana em 1983, no Pan de Caracas (Foto: crédito original não encontrado / Reprodução UOL 2015)


Michael Jordan, um dos maiores astros do esporte mundial, se aposentou pela primeira vez em 06 de outubro de 1993, antes de disputar torneios de golfe e acabar voltando ao basquete profissional. Ele conquistou duas vezes a medalha de ouro olímpica, em Los Angeles 1984, ainda como atleta universitário e em Barcelona 1992, já como membro do Time dos Sonhos, o Dream Team.


Em 1983, aos 20 anos, ele estreou pelo time norte-americano de basquete e levou a medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos de Caracas 1983, onde foi o principal destaque do time. Guilherme Costa, autor do livro  "Louco por ti América: curiosidades, recordes e histórias dos Jogos Pan-Americanos", conta que ele

foi o cestinha do time, totalizando 138 pontos nos oito jogos. Foram, ainda, 20 rebotes. Os americanos ganharam os oito jogos que fizeram, terminando com 100% de aproveitamento, vencendo, inclusive, duas partidas contra a seleção brasileira.

O Brasil terminou com a medalha de prata.


Surte+ 06/10 Depois do surto: Brasil sai do Mundial de Atletismo de 2019 sem medalhas, mas com expectativas para Tóquio

darlan romani com uniforme verde do brasil

O Mundial de Atletismo terminou em 06 de outubro de 2019 em Doha, Catar, sem medalhas para o Brasil, mas com expectativas altas para os Jogos Olímpicos de Tóquio, como noticiava o Surto Olímpico há dois anos.


Como Warlindo Carneiro da Silva Filho, presidente do Conselho de Administração da Confederação Brasileira de Atletismo, pontuou na época, "faltou apenas uma medalha para ser brilhante". Foram nove finais, incluindo Thiago Braz, que terminou em quinto e levou o bronze nos Jogos Olímpicos. Ainda segundo o dirigiente, "apresentamos ao mundo o Alison dos Santos", o Piu que progrediu rapidamente e conseguiu a medalha de bronze menos de dois anos depois do sétimo lugar alcançado no Mundial.


Na ocasião, o Brasil alcançou por três vezes o quarto lugar, em provas que também sofremos nos Jogos Olímpicos de Tóquio: Darlan Romani, no arremesso de peso, no que foi considerada a melhor final da história; Érica Sena, na Marcha Atlética 20km; e o revezamento masculino 4x100m.


Foto de capa: divulgação / COB

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