Último campeão olímpico da URSS, em 02/10/1988 (foto: Comitê Organizador da Olimpíada de Seul) |
O adversário da grande final era o australiano Grahame Cheney, que havia vencido o norte-americano Todd Foster numa luta disputada de quartas-de-final. Mas, em 2 de outubro, horas antes do encerramento dos Jogos Olímpicos de Seul 1988, ele não foi páreo para Vyacheslav Yanovski, que venceu a final dos 63,5kg por decisão unânime dos juízes.
Foi o único ouro da União Soviética naquele domingo de encerramento dos Jogos, e portanto último ouro soviético em Seul 1988 e última vez que a bandeira soviética foi hasteada em Jogos Olímpicos de Verão, já que a superpotência iria se desmembrar em 1991 e competir como Equipe Unificada em 1992. O hino soviético continua a tocar em Jogos Olímpicos, já que a música é a mesma do hino da Federação Russa, com letra diferente.
Veja aqui a luta:
Surte+ 02/10 Antes do Surto - Djibuti leva única medalha olímpica em Seul
Também no último dia dos Jogos Olímpicos de Seul 1988, Hussein Ahmed Salah terminou em terceiro na maratona, levando a primeira e até hoje única medalha da história de Djibuti, pequeno país localizado no Chifre da África e com menos de um milhão de habitantes e último país a conseguir independência da França, em 1977.
Ahmed Salah corre para a glória em Seul (Foto: Olympics) |
Então com 31 anos, Ahmed Salah levou medalha de prata nos Mundiais de 1987 e 1991, além de ver vencido a Copa do Mundo de Maratona de 1985 e a Maratona de Paris de 1986. O djibutiense chegou a correr abaixo do recorde mundial na Maratona de Roterdã em 1988, poucos meses antes das Olimpíadas, mas chegou em segundo na competição, atrás de Carlo Lopes, que tornou-se o recordista mundial.
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