A brasileira Leylane Moura terminou em sexto lugar na final do arremesso de peso F33 dos Jogos Paralímpicos de Tóquio, disputada na manhã desta quinta-feira (02). Ela bateu o recorde sul-americano com 5,61m, mas ficou distante do pódio. A argelina Asmahane Boudjadar foi ouro com novo recorde paralímpico de 7,10m. A chinesa Qian Zao e a marroquina Fouzia El Kassioui foram prata e bronze.
Pernambucana, Leylane foi a penúltima atleta a competir na prova, já sabendo que sua missão para conseguir um lugar no pódio seria uma tarefa muito árdua. Ela precisaria melhorar mais de um metro em relação ao seu recorde pessoal para conseguir uma medalha. A terceira colocada, El Kassioui, teve 6,72m.
A brasileira até conseguiu fazer uma prova boa, mas bem distante daquilo necessário para o pódio. Ela marcou 5,61m na terceira rodada e ainda mostrou regularidade ao realizar os outros cinco arremessos na casa dos 5 metros.
A vencedora, Asmahane Boudjadar fez 7,10m duas vezes para sagrar-se bicampeã e recordista paralímpica. Qian Zao, de apenas 17 anos, só teve duas marcas válidas, com novo recorde asiático de 6,95m. Já El Kassioui marcou 6,72m e voltou a ser bronze em um grande evento, após o bronze no Mundial de 2019.
Atual campeã e recordista mundial da prova nesta classe, a polonesa Lucyna Kornobys não esteve presente na final porque foi reclassificada e competiu em Tóquo na F34, onde ficou com a prata. Sua compatriota, Joanna Oleksiuk, campeã europeia este ano, a substituiu na F33 e acabou na quinta colocação, com 6,40m.
Duas brasileiras competem
Outras duas brasileiras entraram em ação nesta sessão do atletismo em Tóquio. Atleta da T42, Ana Claudia Maria da Silva foi 10ª colocada no salto em distância T63, com 3,63m como melhor registro. O ouro ficou com a australiana Vanessa Low, com novo recorde mundial da classe T61, com 5,28m. A italiana Martina Caironi (5,14m) e a suíça Elena Kratter (5,01m) completaram o pódio.Já Rayane Soares da Silva não avançou à final dos 400m T13. Atual campeã mundial na prova, ela ficou na terceira posição na primeira bateria eliminatória com 59.54, mais de quatro segundos atrás da líder, Edmilsa Governo, de Moçambique. Apenas as duas primeiras colocadas de cada série se classificaram para a decisão, além dos dois melhores tempos gerais. Rayane ficou em 11º.
Foto de capa: Daniel Zappe/Exemplus/CPB
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