O ex-ministro dos esportes do Quênia, Hassan Wario foi condenado a seis anos de prisão e o chefe de delegação da Missão Olímpica do Quênia em 2016, Sthephen Arap Soi, foi condenado a 12 anos de prisão, evitáveis com o pagamento 105 milhões de xelins (pouco mãis de R$ 5 milhões de reais) devido a caso de desvio de verba ocorrido durante a estadia queniana nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro.
Wario e Soi são acusados por apropriação indébita e abuso de cargo em escândalo ocorrido durante os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro.
Também foram acusados de participar do escândalo, o ex-secretário do Comitê Olímpico Nacional do Quênia, Francis Paul Kanyili, o então Diretor de Administração do Quênia, Harun Komen, o ex-diretor Financeiro do Ministério de Esportes, Cultura e Artes Patrick Kimathi e o ex-secretário Principal de Esportes Richard Ekai, porém todos já foram absolvidos.
Wario, o embaixador do Quênia na Áustria no momento de sua prisão em 2019, e Soi foram acusados de desviar 55 milhões de xelins (R$ 2,6 milhões) pela juíza do Tribunal Superior de Nairobi, Elizabeth Juma.
“Houve mau uso de dinheiro durante os Jogos Olímpicos. Este não é o espirito da Carta Olímpica. O orçamento dos Jogos deve ser adaptado às necessidades”, explicou a juíza, segundo a imprensa local.
As alegações é de que os acusados permitiram que pessoas não autorizadas viajassem para o Rio de Janeiro, compra de passagens que não foram usadas e o valor pago das passagens foi considerado muito acima do preço de mercado.
A principal testemunha é o ex-atleta e ex-presidente do Comitê Olímpico do Quênia, Kipchoge Keino.
Keino também foi acusado de cometer crime de abuso de poder e violação a regras do uso de dinheiro público, porém foi absolvido das acusações.
Foto: Reuters/ Monica Mwangi
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