Bicampeã mundial indoor e outdoor, prata na Rio-2016, ouro no Pan de Lima em 2019 e, agora, campeã e recordista mundial em Tóquio-2020. Esse é o currículo atualizado da venezuelana Yulimar Rojas, que venceu a disputa do salto triplo feminino na manhã deste domingo (01). Depois de quebrar o recorde olímpico logo no primeiro salto, com 15.41m, Rojas anotou 15.67m na última tentativa, melhor marca de todos os tempos.
O antigo recorde mundial pertencia à ucraniana Inessa Kravetz, que marcou 15.50m em 1995. Já a melhor marca olímpica era da camaronesa Francoise Mbango, que saltou 15.39m nos Jogos Olímpicos de Pequim, em 2008. Além dos dois saltos citados, Rojas ainda anotou 15.25m na quarta tentativa, performance que também daria a ela o título.
A medalha de prata ficou com a portuguesa Patricia Mamona, que saltou 15.01m e quebrou o recorde nacional. Ana Peleteiro, da Espanha, saltou 14.87m, também quebrou a melhor marca da história de seu país e ficou com o bronze.
Principal rival de Rojas, a colombiana Catarine Ibarguen, ouro na Rio-2016, decepcionou e sequer avançou para as três rodadas finais de salto. Ela terminou na nona posição, com 14.25m. Representante do Brasil na prova, Núbia Soares ficou em 17ª nas eliminatórias e não avançou à final.
Foto: Reuters/Athit Perawongmetha
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