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Martine e Kahena faturam bicampeonato olímpico na 49er FX em Tóquio 2020


A dupla brasileira Martine Grael e Kahena Kunze conquistou nesta terça-feira (3), o bicampeonato olímpico na vela, classe 49er FX. Sem sofrer tantas ameaças na regata da medalha, as campeãs na Rio 2016 faturaram seu segundo ouro seguido, ao perderem apenas 76 pontos no geral, sete a menos que a dupla da Alemanha.

A prova foi muito tranquila para Martine e Kahena. Elas chegaram a liderar por um trecho antes de passarem a primeira boia e este forte início fez as brasileiras se consolidarem nas primeiras colocações da regata. Enquanto isso, a Argentina de Victoria Travascio e Maria Sol Branz começaram a dominar a prova, seguidas do barco da Noruega, de Helene Naess e Marie Ronenningen. 

O barco do Brasil passou a primeira boia na terceira posição, atrás ainda de Argentina (+0.13) e Noruega (+0.09). A partir da segunda boia a situação parecia irreversível na primeira colocação na regata da medalha. Travascio e Branz fizeram parcial de 12:16, com 11 segundos de vantagem para as norueguesas. 

Nesse ponto da prova, Martine e Kahena tinham 15 segundos de diferença para a embarcação da Alemanha, que brigava diretamente com o Brasil pela medalha de ouro. Na terceira boia, a dupla brasileira já tinha disparado na terceira posição. 

Foto: Carlos Barria/Reuters
Enquanto isso, a Alemanha, de Tina Lutz e Susann Beucke passou a ser pressionada pela Dinamarca, da dupla Ida Marie Baad Nielsen e Marie Thusgaard Olsen. 

Em 21:57, Travascio e Branz concluíram a regata da medalha, com Noruega em segundo (+0.23), Brasil em terceiro (+0.59) e o barco da Alemanha apenas em quinto lugar, após ser ultrapassado pela Dinamarca. Desta forma, perdendo apenas seis pontos na última regata, Martine e Kahena garantiram o ouro olímpico, o terceiro do Brasil em Tóquio 2020. 

Martine iguala o pai, Torben Grael, e chega a sua segunda medalha de ouro olímpica, ao lado de Kahena Kunze. Com dois títulos em duas edições, as brasileiras seguem invictas no megaevento poliesportivo. A prata ficou com a Alemanha (83 pontos perdidos) e o bronze com as neerlandesas Annemiek Bekkering e Annette Duetz (88).

Foto: Jonne Roriz/COB

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