Chaman marcou 43:44.37 nos 32km da prova, oito segundos mais lento que o medalhista de bronze e a quase um minuto do ouro. O vencedor foi o neerlandês Daniel Abraham Gebru, com 42:46.45. A prata ficou com o ucraniano Yehor Dementyev, a 43:19.11, e o bronze foi para o australiano Alistair Donohoe, com 43:36.80.
O brasileiro caiu na última volta, quando aparecia na segunda colocação e lutava para cortar uma diferença de dez segundos de Gebru. Ele tinha mais de 50 segundos de vantagem sobre Donohoe, que era o quarto colocado, e estava praticamente certo no pódio. Após o incidente, foi ultrapassado pelo australiano e pelo ucraniano.
Antes da queda, Chaman fazia uma prova ótima. Ele havia passado a primeira parcial dos 8km na segunda colocação, com 10:22.22, a apenas sete centésimos de Dementyev, líder até então, e assumiu a ponta no split seguinte, no marco de 16km, registrando 21:14.11, com mais de um segundo de vantagem sobre o ucraniano. Chaman foi ultrapassado na marca dos 24km pelo neerlandês.
Principal ciclista brasileiro da atualidade, Lauro Chaman foi medalhista de bronze no contrarrelógio da Rio-2016. Ele também medalhou nesta prova em todos os Mundiais do ciclo, tendo sido bronze em 2017, em 2019 e em 2021 e prata em 2020, e por isso, era tido como favorito ao pódio em Tóquio.
Apesar de todos esses pódios, a especialidade de Chaman pode ser considerada a corrida de rua, prova em que é o atual campeão mundial e foi prata na Rio-2016. Ele ainda competirá nela em Tóquio, caso não tenha se lesionado de forma mais grave.
Foto de capa: JV Belavent/CPB
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