Disputada ao longo de mais de três horas, literalmente do começo ao fim da sessão diurna do atletismo, o lançamento de disco rendeu a Julyana Cristina da Silva a medalha de bronze na categoria F57. Foi a segunda medalha conquistada na noite desta sexta-feira (27) pela delegação brasileira em Tóquio 2020, depois da prata de Thalita Simplício nos 400m rasos T11, também no Estádio Olímpico. São 19 medalhas por enquanto: 6 de ouros, 5 pratas e 8 bronzes.
A carioca de 25 anos era uma das poucas lançadoras de disco que tinham já alcançado mais de 30 metros na categoria F57. Nona atleta a entrar em campo, Julyana começou forte, alcançando a marca de 30,36m. Na terceira tentativa, conseguiu 30,49m se estabelecendo na segunda colocação, a um centímetro de sua melhor marca (30.50). Bem regular, ela não queimou nenhuma tentativa e sua marca mais fraca foi 28,6mm.
A partir daí foi acompanhar as outras adversárias e esperar para saber sua classificação final. A uzbeque Mokhigul Khamdamova mostrou logo a que veio na primeira tentativa, lançando para 31,46m e garantindo o ouro. Outra brasileira na competição. Tuany Barbosa Siqueira foi logo a primeira atleta a competir às 21h30 (horário de Brasília) e terminou em 11º, tendo lançado 21,30 metros, próxima de sua melhor marca.
Julyana ainda compete no arremesso de peso que será disputado na noite de quarta-feira (1), a partir das 21h48.
Recordista mundial é desclassificado e fica de fora da final
Disputando seus primeiros Jogos Paralímpicos, Vanessa Cristina de Souza fez o melhor tempo de sua carreira, e completou os 5.000m da T54 em oitavo lugar, marcando 11:18.02. Foram 26 segundos e meio mais rápido do que sua antiga melhor marca. Com 31 anos, ela ainda disputará os 1.500m e a maratona em Tóquio.Aos 42 anos, Edson Cavalcante Pinheiro não conseguiu subir ao pódio novamente. Bronze na Rio-2016, ele terminou em quinto lugar na sua bateria, correndo os 100m do T38 em 11.70, seis centésimos atrás do corte para a final.
Já nas eliminatórias dos 400m rasos do T11 masculino, Daniel Mendes da Silva terminou em segundo lugar na primeira bateria, atrás de Ananias Shikongo, da Namíbia e a frente de Eduardo Manuel Uceda, da Espanha. Porém, ele foi desclassificado por ter se soltado do guia (Wendel de Souza Silva) bem ao final da prova.
Atual recordista mundial, Daniel teria a vaga na final se não tivesse tido a separação entre ele e seu guia bem perto da linha de chegada. Na terceira e última bateria, Felipe de Souza Gomes também ficou em segundo, com 53.58, e terminou em sexto lugar geral, fora da final. Ele havia ficado originalmente em terceiro, mas o francês Timothee Adolphe se desgarrou do guia ao vencer a bateria e foi desclassificado.
Foto: Wander Roberto /CPB
Já nas eliminatórias dos 400m rasos do T11 masculino, Daniel Mendes da Silva terminou em segundo lugar na primeira bateria, atrás de Ananias Shikongo, da Namíbia e a frente de Eduardo Manuel Uceda, da Espanha. Porém, ele foi desclassificado por ter se soltado do guia (Wendel de Souza Silva) bem ao final da prova.
Atual recordista mundial, Daniel teria a vaga na final se não tivesse tido a separação entre ele e seu guia bem perto da linha de chegada. Na terceira e última bateria, Felipe de Souza Gomes também ficou em segundo, com 53.58, e terminou em sexto lugar geral, fora da final. Ele havia ficado originalmente em terceiro, mas o francês Timothee Adolphe se desgarrou do guia ao vencer a bateria e foi desclassificado.
0 Comentários