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Depois de longa viagem de volta, Alison dos Santos, Martine e Kahena esperam ‘maratona’ de comemorações em família



Foram mais de 30h de viagem de volta ao Brasil, mas o ‘peso extra’ na bagagem ajudou a esquecer o cansaço da ‘maratona’ de voos e aeroportos. Alison dos Santos, o ‘Piu’, bronze nos 400m com barreiras (atletismo), e Martine Grael e Kahena Kunze, ouro na classe 49er FX (vela), desembarcaram no Brasil na manhã desta sexta-feira, dia 6, após a participação nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020. Os medalhistas conversaram com a imprensa no CT do Time Brasil e, entre lembranças e histórias das Olimpíadas do Japão, um ponto em comum: a certeza de que vão encarar uma ‘maratona’ de comemorações em família.

“Foi uma prova muito forte, com novos recordes e um nível altíssimo. Estou bem cansado, foi uma longa viagem, mas muito feliz. Não vejo a hora de chegar em São Joaquim da Barra e celebrar com tanta gente que faz parte dessa conquista, meus amigos, familiares. Tem tanta gente que me ajudou, me apoiou e esteve ao meu lado durante todos esses anos. Vamos ter muito tempo para comemorar essa conquista. Espero que essa medalha se transforme em muitas coisas boas”, comentou Alison, que repetiu várias vezes a dancinha do ‘Malvadão’. “Estava com saudade de beber uma tubaína. Eu e meu amigo bebemos uma garrafa inteira no aeroporto quando chegamos”.


Enquanto Alison escreveu seu nome na história olímpica com a conquista inédita (inclusive, estabelecendo o novo recorde brasileiro e sul-americano de 46s72), Martine Grael e Kahena Kunze entraram para o seleto grupo de 15 bicampeões olímpicos brasileiros. Com DNA premiado (Martine é filha do bicampeão olímpico Torben Grael e sobrinha do medalhista Lars Grael, enquanto Kahena é filha do campeão mundial de Claudio Kunze), as velejadoras lembraram das dificuldades na competição realizada na Baía de Sagami, em Enoshima, do carinho dos japoneses e que o descanso ainda vai ter que esperar um pouco.

“Foi uma vitória muito especial. Não começamos bem a competição, foi uma semana muito dura, mas não desistimos”, disse Martine, lembrando do 15º lugar na primeira das 12 regatas (os dois piores resultados foram descartados). “Conseguimos manter a calma, foi um campeonato de recuperação, definimos uma estratégia e deu tudo certo. Agora vamos encontrar nossas famílias e comemorar muito essa medalha de ouro”.

“Queremos encontrar nossas famílias, nossos amigos, celebrar essa conquista. Vamos ter muito tempo para isso, só vamos conseguir descansar depois. Esta medalha é muito especial, foram Jogos muito diferentes, tínhamos competido ‘em casa’ e, em Tóquio, nos sentimos em casa. Os japoneses nos acolheram muito bem, sempre por perto, perguntando se estava tudo bem, preocupados com a gente, sempre muito educados. Nos deram vários presentes. Recebemos muito carinho de todos”, lembrou Kahena.

Fotos: Daniel Ramalho/cob

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