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Carlos Soares fica em 20º no contrarrelógio classe C1-3 em Tóquio 2020; Ana Raquel Lins é 11ª na C4-5

Ciclista Carlos Soares pedala em prova de contrarrelógio em pista

O ciclista brasileiro Carlos Alberto Gomes Soares competiu nesta sexta-feira (27), na prova de pista do contrarrelógio 1000m, pela classe C1-3, nos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020. Ele concluiu sua participação na 20ª colocação, após marcar um tempo de 1:18.891, mais de 15 segundos atrás do medalhista de ouro, o chinês LI Zhangyu.

Carlos Soares foi o quinto atleta a entrar na pista. Sua prova contou com a participação de ciclistas das classes C1, C2 e C3, específicas para pessoas com deficiência físico-motora e amputados. Durante um breve período, o brasileiro esteve na terceira colocação, mas com a entrada de outros esportistas, ele foi perdendo posições e automaticamente, a chance de medalha.


Vale lembrar que, nesta prova com várias classes, há dois tipos de tempos. Um tempo geral de competição, que vale para determinar as medalhas e um tempo por classe, onde são registrados os recordes de cada classificação. No caso dos atletas da C1 e C2, é contabilizado como tempo de prova, apenas 93,46% da marca registrada, para equilibrar a disputa entre atletas de classes distintas. No C3, o tempo geral é igual ao tempo marcado de fato (100%).

Na parte de cima da classificação, é importante destacar as três quebras de recorde na prova, com os atletas que ficaram no pódio. LI Zhangyu ficou com seu segundo título paralímpico, repetindo Londres 2012, ao marcar o tempo geral de 1:03.877. Dentro de sua classificação (C1), ele massacrou o antigo recorde em quase três segundos, anotando 1:08.347. Essa é a segunda medalha do ciclista chinês, que faturou o bronze na perseguição C1.

A medalha de prata ficou com o francês Alexandre Leaute, que fez o tempo de 1:05.031 geral e 1:09.211 dentro da classe C2, abaixando o recorde mundial em pouco mais de dois segundos. O bronze foi para o atleta da C3, o britânico Jaco van Gass, com 1:05.569, quebrando a antiga melhor marca mundial em seis décimos.

Ana Raquel Lins chega em 11º lugar no contrarrelógio 500m C4-5

Foto: JB Benavent/CBC
Outra representante brasileira que competiu nesta sexta-feira (27), foi Ana Raquel Lins. Ela ficou com a 11ª colocação na prova de contrarrelógio de pista 500m, na categoria C4-5. O tempo de 44.157 registrado pela atleta, a deixou atrás das demais concorrentes. 

A medalha de ouro foi conquistada pela britânica Kadeena Cox, que defendeu com sucesso o título conquistado há cinco anos, na Rio 2016. Ela quebrou o recorde paralímpico e mundial, anotando 34.812 (classe C4). Ela ficou pouco mais de um segundo na frente da segunda colocada, a canadense Kate O'Brien, dona da antiga melhor marca. 

O bronze foi faturado pela neerlandesa Caroline Groot, que fez o tempo de 35.599, um segundo a menos que a quarta colocada, Marie Patouillet, primeira atleta fora do pódio paralímpico. 

Foto: JB Benavent/CBC

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