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Zé Roberto Guimarães analisa caminho da seleção feminina de vôlei em Tóquio


Nos Jogos de 2016, a medalha escorreu pelos dedos: uma dolorida derrota para a China e o Brasil parou nas quartas-de-final. Deixando o passado para trás, o técnico José Roberto Guimarães – único brasileiro tricampeão olímpico e técnico da seleção feminina de vôlei nas conquistas do ouro em Pequim 2008 e Londres 2012 – analisou o caminho do Brasil em Tóquio para retornar ao pódio olímpico.

“Não há caminho fácil e temos que pensar jogo a jogo. Primeiro a Coreia (do Sul), dia 25, equipe asiática, que sempre traz dificuldades para a gente, e que tem uma das melhores jogadoras do mundo, a Kim (Yeon-Koung), que jogou comigo no Fenerbahçe; depois teremos a República Dominicana, treinada pelo Marcos Kwiek, brasileiro, e que tem três atletas que jogaram a Superliga; aí vem o Japão, donas da casa, carnes de pescoço; depois a Sérvia, campeã mundial; por último o Quênia, teoricamente mais fácil, mas que é treinada pelo Luizomar (de Moura, técnico brasileiro), e aí todo cuidado é pouco. É preciso ter foco, paciência e estar muito bem preparados mentalmente”, detalha o técnico.

Os Jogos de Tóquio são o quinto de Zé Roberto com a seleção feminina de vôlei. O técnico falou sobre os desafios por conta dos cuidados com a pandemia de COVID-19 e agradeceu ao Comitê Olímpico do Brasil pelo suporte.

“São Jogos diferentes, e este é um momento importante, por tudo que passamos. E a nossa preparação foi muito boa, principalmente nessa fase final, de aclimatação, aqui em Sagamihara. Por isso, quero agradecer ao COB pela estrutura montada, foi excelente. A alimentação, hotel, sala de musculação, enfim, todo o suporte dado, que nos ajudou muito”, afirma Zé Roberto, ficou com a seleção em Sagamihara, uma das bases do Time Brasil no Japão, antes seguirem para a vila olímpica.

As campeãs olímpicas em Londres 2012, Natália e Fernanda Garay, que estiveram no time nos Jogos de 2016, dizem que não há como falar em apontar uma equipe favorita ao pódio.

“Cada Jogos Olímpicos tem a sua história e nunca sabemos o que vai acontecer. Em Londres, nos classificamos em quarto na primeira fase, depois o time cresceu e foi campeão. Já no Rio, éramos as favoritas e não ganhamos”, disse Natália, sendo completada por Fernanda Garay. “Cada ciclo é diferente, não tem como analisar direito se este é parecido com algum anterior. O que existe de igual mesmo é um grupo incrível, com muita vontade de brigar por uma medalha olímpica”.

Foto: Jonne Roriz/COB

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