Depois dos torneios individuais, a Seleção Brasileira de tênis de mesa vira a chave nos Jogos Olímpicos para a competição de equipes. A meninas são as primeiras a entrar em ação. Na noite de sábado (31), às 22h, elas enfrentam Hong Kong, no Ginásio Metropolitano de Tóquio, tentando surpreender e mostrar a evolução dos últimos anos. Os meninos estreiam depois, na madrugada de domingo, às 2h30, contra a Sérvia.
Na elite mundial há alguns anos, depois de franca evolução e conquistas importantes nas Américas, as brasileiras ainda são consideradas “zebras” na disputa. Mas a cada dia vêm mostrando que podem ir mais longe. Hong Kong, por sua vez, está em quinto lugar no ranking mundial e tem suas três atletas presentes entre as 50 melhores da lista individual, onde a brasileira Bruna Takahashi também se encontra.
Além de Bruna, fazem parte da equipe brasileira Jessica Yamada, que também atuou no individual, e Carol Kumahara, estreando em Tóquio. Não chega a ser uma novidade para a atleta, que já esteve presente nos Jogos de Londres e do Rio. Mas ela garante que sempre existe uma expectativa.
“É uma Olimpíada bem diferente das outras. O evento mais esperado por todo atleta e com certeza bate uma ansiedade também”, garante.
O técnico Hugo Hoyama sabe das dificuldades que as meninas do Brasil vão enfrentar na disputa contra as honconguesas. Nos últimos dias, o trabalho foi de ajustes para um duelo onde cada detalhe faz a diferença no resultado final.
“Elas estão focadas, sabem que são fortes adversárias, e terão de jogar muito concentradas para agarrar as chances que aparecerem durante o jogo. As adversárias colocam muitas bolas na mesa, então é importante estarem preparadas para esperar a volta de cada golpe dado, para poder fechar os pontos”, explica o técnico.
Para os que não estão habituados ao dia a dia do tênis de mesa, as competições de equipes são disputadas em melhor de cinco jogos. Quem vencer três, garante a classificação. O primeiro jogo é obrigatoriamente de duplas e os outros quatro são individuais. Cada atleta pode atuar duas vezes e não pode jogar seguidamente.
Foto: Gaspar Nóbrega/COB e Cheng Howe Seet/ITTF
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