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Coluna Gran Willy - Os melhores do mundo indiscutivelmente


Ashleigh Barty e Novak Djokovic são hoje, indiscutivelmente os melhores tenistas do mundo e ocupam com honras o posto de número 1 do ranking mundial feminino e masculino respectivamente

Barty não teve um início fácil em Wimbledon e não demonstrou boas atuações nos primeiros jogos do torneio disputado em quadras de grama. Mas aos poucos foi evoluindo e passou a derrotar adversárias mais parrudas, chegando pronta para uma grande decisão. A final contra Karolina Pliskova foi difícil, mas a australiana mostrou sua superioridade para ficar com o título.

Barty não é daquelas que quebram a bolinha no meio. Claro, ela é forte, mas seu trunfo está mesmo na boa variação dos golpes, combinada com o timing dessas escolhas. Quando ela manda um slice ao invés de só bater na bola, faz sentido e com isso ela agride e surpreende a adversária. Além disso, ela faz ótimo uso da superfície que está jogando e se adapta muito bem. 

Sua principal adversária no circuito poderá ser Osaka Naomi, que é tão talentosa quanto. Mas hoje, Barty tem um jogo melhor para qualquer um dos tipos de quadra utilizadas no circuito, enquanto a japonesa ainda precisa evoluir principalmente no saibro e na grama. 

Agora, o que falar sobre Novak Djokovic. São 20 títulos de Grand Slam, empatando a disputa histórica com Roger Federer e Rafael Nadal, com um físico muito mais inteiro que os outros dois tenistas. Tudo leva a crer que o sérvio será o detentor do maior número de conquistas em Majors ao término de sua carreira. 

Djokovic é provavelmente o homem mais competitivo da história do tênis. Veja bem, muitos vão dizer que Federer é o melhor da história por sua classe, o brilho de seu jogo, sua categoria. Nadal foi o tenista que mais vezes desafiou o reinado do suíço em seu auge e batendo-o numa final de Wimbledon por exemplo (2008). Mas Djokovic foi o que mais conseguiu se alimentar da rivalidade entre o Fedal pela alcunha de melhor da história e roubou os holofote para si mesmo, passando a dominar o circuito. 

Se Djokovic é o que é hoje, isso foi construído por sua vontade de superar Federer e Nadal e ser o melhor entre os três. O sérvio almejou isso e agora colhe os frutos. São três títulos de Grand Slam, dos três disputados em 2021. Nas decisões, bateu um trio de jovens tenistas (Daniil Medvedev, Stefanos Tsitsipas e Matteo Berrettini) fechando a porta na cara da Next Gen. E parece cada vez mais imparavél em Majors. 

Você pode até vencer Djokovic em três sets. Mas na melhor de cinco, isso é quase impossível. Veja bem, nos últimos seis Grand Slams disputados (de 2020 para cá) Djokovic perdeu apenas dois jogos. A final de Roland Garros 2020 para Rafael Nadal e uma partida contra Pablo Carreno Busta no US Open de 2020, por desclassificação, após ter acertado uma bolada na juíza de linha. Quer dizer, perder em quadra mesmo, só aconteceu uma vez, para o rei do saibro. Desde então, são 21 vitórias seguidas em Grand Slams. 

O tenista sérvio tem seus problemas fora de quadra, com falas e atitudes reprováveis (vide papo antivacina, Adria Tour, algumas polêmicas com a PTPA). Mas dentro de quadra, Djokovic é gigantesco. 

Foto: Montagem

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