O time brasileiro de skate street treinou na manhã desta quarta feira (20) em Tóquio, noite de terça no Brasil. Essa foi a primeira visita dos atletas ao Ariabe Urban Sports Park, local das disputas tanto do street quanto do park. Kelvin Hoefler, quinto colocado no último Mundial, reclamou das condições da pista, citando que há problemas que podem gerar lesões nos atletas.
Segundo o atleta, o skate "trava" durante o percurso. Travar, no caso, é quando a prancha ou as rodinhas não deslizam como deveriam, podendo causar quedas ao skatista. Mesmo assim, Hoelfer elogiou o traçado e diz que há varias opções de manobras de se fazer.
"A pista está difícil. Está travando bastante. Para mim, que faço um skate muito técnico e gosta de andar em obstáculo grande, é algo que dificulta demais. Imagina, a gente vai descer um corrimão e aí trava lá em cima e despenca? A gente pode ser machucar, né?", disse o skatista em entrevista ao Globo Esporte.
Para sofrer menos nessa situação, os atletas estão usando a vela, que é uma parafina vermelha utilizada para evitar o travamento da roda e as pranchas a deslizarem melhor pelos corrimões. Porém, em reunião com a CBSk (Confederação Brasileira de Skate), os atletas descobriram que a organização quer proibir o uso do instrumento.
O skate street começa no dia 24, às 21h de Brasília, com as eliminatórias da categoria masculina. Os oito melhores passam para a final, que está prevista para às 00h25. O mesmo acontecerá com o feminino, no dia seguinte.
Foto em destaque: Globo Esporte
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