Ficha técnica
O jogo
Em relação ao time que era esperado para o jogo, a única surpresa foi a escalação de Isac no lugar de Maurício Souza. O restante da escalação titular brasileira foi a mesma da final da Liga das Nações em junho, com o levantador Bruninho, o oposto Wallace, o central Lucão, os ponteiros Leal e Lucarelli e o líbero Thales.
O Brasil começou a partida cometendo muitos erros. Com dificuldade na virada de bola, a seleção viu os africanos abrirem 8 a 4 na primeira parada técnica. O bloqueio tunisiano seguiu incomodando, e, em toco em Lucarelli, a equipe vermelha e branca chegou a 12 a 7 no placar. O oposto Ben Tara se destacou nesse início, com ataques potentes, enquanto o líbero Hmissi mostrou grande volume de jogo nas cobertura de bloqueio.
Na metade do set, a recepção do Brasil começou a engrenar, e o time cresceu no jogo. Em toque na rede tunisiano, a seleção empatou em 16 a 16. Depois, em bola de cheque de Bruninho, passou à frente. O set seguiu equilibrado, sem nenhum time conseguir desgarrar com segurança no placar. Porém, o Brasil cresceu na reta final e fechou o set em 25 a 22, com Lucarelli fechando a porta de Ben Tara no bloqueio.
O segundo set começou de forma semelhante ao primeiro: o Brasil com dificuldades de virar a bola, principalmente pelo meio. Aproveitando-se disso, a Tunísia abriu 3 a 0. No entanto, diferente da primeira parcial, a resposta brasileira veio mais rapidamente: Lucarelli encaixou boa passagem no saque e ajudou o país a encostar em 4 a 3.
Do lado tunisiano, Ben Tara seguiu apresentando um grande voleibol, não só no ataque, mas, também, no bloqueio. Com 10 a 6 de desvantagem, Renan lançou Douglas Souza no lugar de Leal. A entrada do ponteiro melhorou a recepção, mas o Brasil seguiu pecando no ataque e no saque.
A exceção era Wallace, que se tornou um desafogo para Bruninho e ajudou a seleção a empatar em 15 a 15. A partir daí, o jogo brasileiro entrou. Com Douglas e Lucão inspirados, o time cresceu e fechou a parcial de forma tranquila, com 25 a 20.
O bom ritmo da final da parcial anterior foi mantido pelo Brasil no início do terceiro set. Com o sistema defensivo oferecendo bons contra-ataques, a seleção abriu 11 a 3 com uma tranquilidade que ainda não havia sido vista no jogo. Com a vantagem, Renan aproveitou para rodar o elenco e lançou Alan e Maurício Borges na partida. Os reservas mantiveram o bom nível, e o Brasil fechou a última parcial em 25 a 15.
Foto de capa: Reprodução/FIVB
0 Comentários