Tóquio começa, pouco a pouco a respirar os Jogos Olímpicos. Nesta quarta-feira, dia 21, as primeiras partidas de softbol e futebol deram início a Tóquio 2020 e também marcou o primeiro dia que o Surto Olímpico pôde sair da quarentena totalmente e perceber o clima de Tóquio, depois de cumprir os 14 dias de quarentena. Ainda são poucas as pessoas que parecem interessadas nos jogos, mas com o arremesso inicial do softbol as coisas podem mudar.
O que vimos em áreas centrais, como Shinjuku, onde fica a maior estação de trem do mundo é que a capital do Japão segue seu dia-a-dia com Tóquio 2020 sendo apenas uma decoração oficial pela cidade. Mesmo com futebol e softbol rolando, não vimos nem uma grande empolgação pela cidade, jogos sendo transmitidos em qualquer telão ou bar, mas também nenhum protesto. O evento acontece na capital japonesa sem grande repercussão, como se não fosse algo de concreto.
Parte de uma grande loja de departamentos em Shinjuku, uma das lojas oficiais de Tóquio 2020 recebia vários clientes japoneses ansiosos por levar uma lembrancinha dos jogos que acontecem em sua cidade, mas eles não podem frequentar.
Ainda que a população japonesa siga desconfiada dos Jogos e com medo de um 'surto olímpico', o fluxo de pessoas pelas ruas de Tóquio segue intenso. A população associa a vinda de atletas, dirigentes e jornalistas do mundo inteiro a um possível pico de covid-19, mas não parece abandonar hábitos do dia-a-dia, ainda que pessoas sem máscara sejam raras.
Na chegada ao centro de imprensa fomos abordados por Masahiro, um japonês que gostaria de trocar pins. Assim como vários japoneses, o seu inglês era limitado, mas a dificuldade de comunicação era compensada pelo sorriso por trás da máscara - já nos acostumamos tanto a esta nova realidade que conseguimos reconhecê-lo pelo olhar.
Entregador de delivery de 38 anos, ele possuía uma coleção de respeito que parecia ter sido começada há anos ou várias olimpíadas atrás. Que nada! O hobby começou somente neste mês, com a chegada de atletas e jornalistas na cidade. Seus favoritos dentre a quase centena de itens que já possui são os dois da Coca Cola com ursos que você pode conferir abaixo do novo pin que ele acabou de receber, do Surto Olímpico. Ganhamos um do revezamento dos Jogos Olímpicos de Inverno de 1998, em troca.
O que vimos em áreas centrais, como Shinjuku, onde fica a maior estação de trem do mundo é que a capital do Japão segue seu dia-a-dia com Tóquio 2020 sendo apenas uma decoração oficial pela cidade. Mesmo com futebol e softbol rolando, não vimos nem uma grande empolgação pela cidade, jogos sendo transmitidos em qualquer telão ou bar, mas também nenhum protesto. O evento acontece na capital japonesa sem grande repercussão, como se não fosse algo de concreto.
Parte de uma grande loja de departamentos em Shinjuku, uma das lojas oficiais de Tóquio 2020 recebia vários clientes japoneses ansiosos por levar uma lembrancinha dos jogos que acontecem em sua cidade, mas eles não podem frequentar.
Ainda que a população japonesa siga desconfiada dos Jogos e com medo de um 'surto olímpico', o fluxo de pessoas pelas ruas de Tóquio segue intenso. A população associa a vinda de atletas, dirigentes e jornalistas do mundo inteiro a um possível pico de covid-19, mas não parece abandonar hábitos do dia-a-dia, ainda que pessoas sem máscara sejam raras.
Na chegada ao centro de imprensa fomos abordados por Masahiro, um japonês que gostaria de trocar pins. Assim como vários japoneses, o seu inglês era limitado, mas a dificuldade de comunicação era compensada pelo sorriso por trás da máscara - já nos acostumamos tanto a esta nova realidade que conseguimos reconhecê-lo pelo olhar.
Entregador de delivery de 38 anos, ele possuía uma coleção de respeito que parecia ter sido começada há anos ou várias olimpíadas atrás. Que nada! O hobby começou somente neste mês, com a chegada de atletas e jornalistas na cidade. Seus favoritos dentre a quase centena de itens que já possui são os dois da Coca Cola com ursos que você pode conferir abaixo do novo pin que ele acabou de receber, do Surto Olímpico. Ganhamos um do revezamento dos Jogos Olímpicos de Inverno de 1998, em troca.
Através de um aparelho tradutor - produto que muitos japoneses usam para falar com estrangeiros - ele contou que não tinha expectativa alguma de ver os jogos com medo do coronavírus. Porém, o que ele estava fazendo em frente ao centro de mídia então? A resposta dele é típica do acolhimento dedicado do japonês que estamos testemunhando, apesar das dificuldades eventuais na comunicação:
Quero estar aqui para ajudar e receber bem os estrangeiros que vieram de tão longe
Fotos: Mateus Nagime
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