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Adaptado e mais maduro, Hugo Calderano afirma que vai tentar brigar por medalhas no tênis de mesa



Em 2016, Hugo Calderano não tinha muitas expectativas e deixou os Jogos do Rio nas oitavas de final, igualando o melhor resultado do Brasil no tênis de mesa na história.

Cinco anos depois, ele sabe do que é capaz. O primeiro mesatenista do país a chegar ao top 10 do mundo quer subir ao pódio em Tóquio.

“Em 2016 eu estava perto dos 50 melhores do mundo e atingi as finais. Agora já sou top 10 há uns anos, estou mais maduro como jogador e vou tentar brigar por uma medalha aqui”, afirmou.

Calderano acredita, inclusive, que pode também entrar na disputa pelo pódio por equipes.

“Acredito que dá para brigar por medalhas por equipes. Vai ser muito difícil, o favoritismo é dos asiáticos, mas teremos que estar tranquilos para conseguir entrar na briga”, afirmou.

O tênis de mesa é um dos esportes com maior proximidade com o Japão. Febre entre os asiáticos, a modalidade realiza a maior parte de seus torneios de nível mundial em países orientais.

Por isso, os brasileiros não enfrentaram dificuldade de se adaptar à cultura e à comida da sede dos Jogos Olímpicos.

Os mesatenistas do Time Brasil também tiveram a chance de treinar antecipadamente com os materiais que serão usados em Tóquio. A mesa e a bolinha do tênis de mesa podem ser feitas de diferentes materiais, exigindo adaptações dos atletas.

“Existe uma grande variedade de materiais. Consegui treinar desde janeiro de 2020 com a mesa e a bola oficial. Acho que estou muito bem preparado”, afirmou Calderano.

Como mora na Alemanha, o brasileiro não enfrentou lockdown longo durante a pandemia. Isso permitiu que ele pudesse se dedicar aos treinos por período mais extenso e aperfeiçoar a técnica e a parte física.

“Evolui muito fisicamente e tecnicamente. Acho que esse período só de treinos vai me ajudar em Tóquio. Joguei alguns campeonatos recentemente e não obtive bons resultados, mas consegui recuperar a confiança e estou bem agora”, explicou.

Bruna estava jogando em Portugal, mas optou por fazer a reta final de sua preparação no Brasil, ao lado do técnico da seleção, Paco Arado.

“Me senti confiante em estar com meu técnico, que fez muita falta em Portugal, onde eu não tinha ninguém”, disse Bruna, que tem ascendência japonesa e disse se sentir muito à vontade no Japão.

Bruna fez história em 2016, no Rio, ao se tornar a mais jovem atleta da delegação brasileira em Jogos Olímpicos. A jogadora, que completa 21 anos nesta segunda-feira, também se tornou a primeira mesatenista do país a atingir o top 50 do ranking mundial.

Bruna coleciona resultados importantes tanto em disputas individuais quanto em duplas. Conquistou uma prata (duplas mistas e equipe) e um bronze nos Jogos Pan-americanos Lima 2019 (simples e dupla feminina). Também foi campeão nos Jogos Sul-americanos Cochabamba 2018 nas disputas individual, de dupla feminina e por equipe.

Foto: Divulgação/COB

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