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Os Jogos Olímpicos na Televisão Brasileira: Sydney 2000, Bandeirantes





Narração: Luciano do Valle, Álvaro José, Nivaldo Prieto, Oliveira Andrade, Eduardo Vaz e Sílvio Luiz

Comentários: Neto (futebol masculino), José Roberto Guimarães (vôlei masculino/vôlei feminino), Hortência (basquete feminino), Orlando Duarte (várias modalidades) e Álvaro José (várias modalidades)

Reportagens: Fernando Fernandes, Oswaldo Pascoal, Adriana Bittar e Márcio de Castro

Apresentação: Fernando Vannucci, Silvia Vinhas, Luciana Mariano e Márcia Peltier




A década de 1990/século XX/milênio terminavam. E mesmo que a Bandeirantes continuasse se orgulhando de ser “o canal do esporte” (e merecesse essa marca), a crise financeira no departamento de esportes do canal paulistano do bairro do Morumbi já se fazia sentir. Com o cofre cada vez mais vazio para pagar direitos de transmissão cada vez mais caros, a grande consequência veio no fim de dezembro de 1998: já então uma gigante do marketing esportivo na América Latina, a Traffic de José Hawilla (1944-2018) assumiria o comando do esporte na Band. Todos os empregados estavam demitidos, e teriam de voltar à Traffic no começo de 1999 para que a empresa fizesse a seleção de quem seguiria na Bandeirantes e quem teria de achar outro lugar para trabalhar. Foi o ponto final na emissora para muitos símbolos da fase sob o comando de Luciano do Valle: os apresentadores Elia Júnior e Simone Mello e os narradores Jota Júnior e Marco Antônio Mattos (1939-2004) foram alguns nomes dispensados na reformulação. Já nomes como Álvaro José, Nivaldo Prieto, Oswaldo Pascoal, Fernando Fernandes e o próprio Luciano do Valle continuaram. Mas a partir de 1999, responderiam mais à Traffic do que à Band.




A transformação renderia resultados em maio de 1999. Foi quando estreou uma versão reformulada do Show do Esporte: mesmo seguindo durante todo o domingo, das 10h às 20h, o programa esportivo virava também um programa de auditório, com menos eventos e mais entretenimento. Menos campeonatos de outros esportes, como vôlei e basquete, e mais quadros como o “Sua vida” (espécie de “arquivo confidencial” com uma grande personalidade do esporte), “Geral” (debate entre os presentes no auditório, comandado ora por Sabrina Parlatore – “emprestada” da MTV -, ora por Róbson Caetano), um quadro de entrevistas feitas por Hortência. Não faltaria nem mesmo a aparição de um ícone da Band naqueles tempos: Joana Prado, um dos símbolos do programa 'H' de Luciano Huck - o grande chamariz de audiência da emissora naquela época -, tinha seu quadro no Show do Esporte, o “Em forma com a Feiticeira”. Tudo isso comandado pela dupla de apresentadores formada por Silvia Vinhas, outra aproveitada pela Traffic para continuar na Bandeirantes, e Fernando Vannucci (1951-2020), encontrando lugar para continuar vinculado ao esporte após a turbulenta saída da TV Globo, nos primeiros meses de 1999. Sem contar outro programa ligado ao futebol que viria nas noites dominicais: o Super Técnico, debate entre treinadores, apresentado por Milton Neves – tendo naquela oportunidade, mais a apresentação do “Gol, o grande momento do futebol” (dentro do Show do Esporte), o momento em que impulsionou sua carreira na televisão.



A apresentação da equipe que trabalharia no esporte da TV Bandeirantes, comandada pela Traffic: o investimento poderia seguir com relativa força, mas o “canal do esporte” perderia potência


Certo, a Band ainda teria muitos eventos a transmitir. Só no futebol, em 1999, teria os campeonatos estaduais, o Campeonato Brasileiro, os Campeonatos Espanhol e Italiano e a Copa América. Em janeiro de 2000, viriam ainda as exibições do Pré-Olímpico sul-americano e do novo Mundial de Clubes da FIFA (este com exclusividade, rendendo liderança de audiência na final vencida pelo Corinthians contra o Vasco). De mais a mais, a transmissão dos Jogos Pan-Americanos de Winnipeg teve grande espaço na grade de programação, em 1999. E se alguns nomes haviam saído, outros chegavam ao consórcio Band-Traffic, como o narrador Oliveira Andrade (outro egresso da TV Globo, que deixara ainda em 1998) e Silvio Luiz, que seria aproveitado alguns meses como comentarista de arbitragem (a quem não sabe, Silvio foi juiz, na década de 1970) antes de voltar à locução esportiva, ainda durante aquele ano. Mais: além do Esporte Total, haveria mais um noticioso esportivo diário na Band – o Esporte Agora, exibido a partir das 20h, após o Jornal da Band.


Mas a sensação que ficava era de que, se a Traffic continuaria dando o investimento de que a Band precisava para não ficar atrás na disputa por direitos de transmissão, o futebol receberia prioridade absoluta, como não ocorria quando Luciano do Valle era o diretor. Trocando em miúdos: a Band perderia a cara poliesportiva que tanto cativara gerações de espectadores desde a chegada de Luciano, em 1984. Pior ainda: nem isso adiantava para manter a Bandeirantes forte no esporte. Por exemplo, no futebol, se tinha os direitos de exibição da Copa Mercosul, da Copa Libertadores da América e das Eliminatórias da Copa de 2002 (todos eventos que tinham a Traffic como organizadora, diga-se de passagem), a Bandeirantes deixaria a Globo como única exibidora do Campeonato Brasileiro a partir de 2000.


Ampliando a incômoda impressão, Luciano do Valle estava disposto a deixar de ser narrador, naquele 2000. Insatisfeito com os maus tratos que recebia de torcedores nas transmissões de futebol (sua esposa na época chegou a ser agredida por torcedores e seu carro virado, no Atlético Mineiro x Corinthians da final do Brasileiro de 1999), aborrecido por ver seu interesse poliesportivo na televisão deixado de lado na Band-Traffic, altamente desejoso para montar uma emissora de televisão com base no Recife (na época, Luciano vivia em Porto de Galinhas, balneário pernambucano), o narrador e empresário já mantinha uma produtora na capital pernambucana. Já travava negociações até com a TV Globo, para a qual revendera os direitos de transmissão do Campeonato Pernambucano de futebol em 2000.



Luciano do Valle seria ainda a voz principal da Bandeirantes na cobertura de Sydney-2000 – mas seria seu último grande trabalho, pelo menos segundo o que ele queria na época (Rossana Lana/Folhapress)


E Luciano anunciava aqui e ali, na primeira metade de 2000: os Jogos Olímpicos de Sydney seriam a última grande cobertura de seus então 37 anos de carreira. “Repensei minha vida e decidi que não vale a pena viver esse risco. Eu vou parar”, desabafou o locutor naquela época, à revista Istoé Gente. Já teria acordo com a Bandeirantes, segundo a Folha de S. Paulo noticiou em julho daquele ano: seu contrato iria até o fim das Olimpíadas de Sydney, e depois, só um acordo verbal o mantinha nela, até 2004. De todo modo, o paulista realmente vivia uma fase de cansaço como locutor. Caso seguisse, só faria transmissões de futebol “de Salvador para cima”, como comentava com amigos, fosse na emissora que fosse: Band, Globo ou qualquer uma que se interessasse.


Assim, seria necessária uma grande cobertura em Sydney-2000, justificando a tradição esportiva que a emissora da família Saad amealhara – e também sendo um “canto do cisne” honroso para a carreira de Luciano do Valle, caso ela realmente terminasse na Austrália. Pelo menos aqui, a Traffic caprichou na montagem da cobertura da Bandeirantes. Sob o comando de Hélio Sileman (diretor da Traffic que comandava o consórcio com o canal), 110 pessoas foram enviadas a Sydney para os trabalhos, que se baseariam num estúdio de 400 m² no centro de imprensa montado na cidade australiana. De quebra, a cobertura teria dez câmeras exclusivas nas disputas olímpicas. Houve o aluguel de dois satélites, diminuindo bastante o perigo na queda de sinal das imagens emitidas de Sydney para o Brasil. E para completar, mesmo que o controle dos trabalhos fosse terceirizado, o espaço dado à transmissão dos Jogos pela Band seria generoso: seriam dez horas de transmissão a cada madrugada brasileira, entre 13 de setembro (quando começava o torneio olímpico de futebol feminino) e 1º de outubro de 2000.


Mesmo declarando que era o derradeiro trabalho de vulto em sua carreira, Luciano do Valle seguiria absoluto em Sydney, como o principal narrador da Bandeirantes para as disputas olímpicas. Também sinônimo de coberturas de Jogos Olímpicos àquela altura, Álvaro José novamente se alternaria entre locução e comentários no canal dos Saad, fosse qual fosse a modalidade. Vindo da ESPN Brasil na metade de 1997 (com rápida passagem pelo SBT, no começo do mesmo ano), Nivaldo Prieto se destacara na cobertura do Pan de 1999 – com ênfase na vitória do Brasil sobre Cuba, no vôlei feminino daquele Pan –, e era outro narrador certo para aqueles Jogos na Band. Bem como Eduardo Vaz, que enfim deixaria as locuções “em off” dos programas esportivos da casa para também narrar as disputas olímpicas na Austrália. Nos estúdios em São Paulo, a postos para qualquer eventualidade, ficariam Oliveira Andrade e Silvio Luiz – recuperado de um pólipo na garganta que o acometera no fim de 1999, Silvio ficou desapontado por não ser escolhido como um dos enviados a Sydney.


Nos comentários, além do já mencionado Álvaro José, a Band teria mais um nome notável pelo conhecimento das regras de várias modalidades: Orlando Duarte, com diversos Jogos Olímpicos no currículo, outro vindo a partir da reformulação de 1999 (Orlando já fora um dos comentaristas no Pré-Olímpico de futebol masculino, em janeiro de 2000). Dali por diante, viriam vários ex-atletas – a maioria deles, comentando dos estúdios da Bandeirantes, no bairro paulistano do Morumbi. Com a carreira de comentarista recém-iniciada na própria emissora, no fim do ano anterior, Neto seria a voz bandeirantina para os comentários dos jogos do torneio olímpico de futebol masculino. Um dos nomes com quadro no Show do Esporte, Hortência também teria espaço certo: obviamente, estaria ao lado do locutor da vez para os torneios de basquete em Sydney, masculino e feminino. Se a paulista de Potirendaba seria a comentarista do basquete olímpico na Bandeirantes, outro paulista faria os comentários do vôlei para homens e mulheres: José Roberto Guimarães traria a experiência do ouro em Barcelona-1992, dos dois torneios olímpicos treinando os homens, e dos dois Jogos em que atuara no vôlei pelo Brasil para ser o “responsável” da modalidade naquela cobertura olímpica da Bandeirantes.


Nas reportagens, enquanto Oswaldo Pascoal ficaria mais focado na cobertura da participação brasileira no futebol masculino, os outros três repórteres (Fernando Fernandes, Márcio de Castro e Adriana Bittar) correriam Sydney e cidades vizinhas afora, acompanhando as principais disputas. Finalmente, no centro de imprensa, estariam os quatro apresentadores, responsáveis por ancorar aquela cobertura. Claro, Fernando Vannucci, Silvia Vinhas e Luciana Mariano ficariam mais ligados aos noticiários esportivos. Silvia apresentaria o Esporte Total que fecharia a cobertura a cada dia olímpico, ao meio-dia de Brasília, enquanto Vannucci iniciaria os trabalhos que seguiriam pela madrugada, apresentando o Esporte Agora, das 20h às 20h30 de Brasília, já com algumas imagens, entrevistas e competições, ao vivo de Sydney. Luciana Mariano ficaria com o encargo de apresentar os boletins de Sydney dentro dos noticiários “gerais”, como o Jornal da Band.


Por fim, Márcia Peltier também seria uma “âncora” da Band em Sydney, na segunda experiência olímpica de sua carreira: então dona de um quadro de entrevistas no Jornal da Noite, noticiário do canal por volta das 23h30 de Brasília, a apresentadora carioca (e diga-se de passagem, então esposa de Carlos Arthur Nuzman, presidente do COB) também apresentaria o programa diretamente do centro de imprensa, preparando de vez a grade de programação para a maratona olímpica que tomava conta da Band na madrugada. Luciano do Valle, Neto e Oswaldo Pascoal já trabalharam na estreia do Brasil no futebol feminino (13 de setembro) e masculino (14 de setembro). E a coisa começou oficialmente com a cerimônia de abertura ancorada por Luciano e Álvaro José.



(Trecho da cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de 2000, na transmissão da TV Bandeirantes, com a apresentação de Luciano do Valle e Álvaro José – até 3min26)


No futebol, houve espaço para as mulheres, com a exibição dos jogos, ao vivo – e das reportagens sobre eles, nos noticiários da emissora (por exemplo, sobre a vitória por 2 a 1 contra a Austrália, em 19 de setembro de 2000, que levou a Seleção de Sissi, Raquel, Kátia Cilene, Formiga e Pretinha às semifinais). Nos homens, o trio Luciano do Valle-Neto-Oswaldo Pascoal estava fixo nas transmissões da turbulenta participação brasileira – concluída com a melancólica eliminação para Camarões, nas quartas de final. Assim como fizera sobre a Nigéria que vencera a Seleção no torneio masculino de Atlanta-1996, Luciano do Valle também parabenizou os camaroneses que rumariam para o ouro, alfinetando os brasileiros: “Com nove jogadores! Verdadeiros heróis! (...) Que sirva de lição para nós, brasileiros. Que sirva de lição para o futebol brasileiro”. De certa forma, era um desabafo pessoal, pelos motivos que faziam o narrador da Bandeirantes pensar se realmente seguiria a carreira.


Luciano do Valle também daria voz a mais modalidades em Sydney. Previsivelmente, manteria a vinculação ao vôlei. Na praia, narraria a medalha de prata de Zé Marco e Ricardo, após a derrota para a dupla norte-americana Blanton/Fonoimoana, reportada por Márcio de Castro para o Esporte Agora de muitas horas mais tarde, em 26 de setembro de 2000. Na quadra, também estaria a postos para acompanhar as campanhas dos homens (exceto a “decisão do 5º lugar”: a derrota por 3 sets a 0 para a Holanda foi apenas reportada por Fernando Fernandes para o Esporte Total de 29 de setembro) e das mulheres. Aqui, Luciano já teve mais alegrias: pelo menos, com José Roberto Guimarães comentando dos estúdios em São Paulo, narrou a maioria da campanha concluída com os 3 sets a 0 nos Estados Unidos que rendeu o segundo bronze seguido, em 30 de setembro.



(Ponto final de Brasil 3 sets a 0 nos Estados Unidos, decisão da medalha de bronze no torneio de vôlei feminino, nos Jogos Olímpicos de 2000, na transmissão da TV Bandeirantes, com a narração de Luciano do Valle e os comentários de José Roberto Guimarães. Postado no YouTube por HelNascimento)


Mesmo sem o ouro brasileiro vir em Sydney, mais alegrias ainda vieram no basquete. Nas transmissões dos jogos da seleção feminina comandada por Antônio Carlos Barbosa, no banco, e Janeth, na quadra (com Alessandra e as irmãs Luz, Helen e Cíntia, como outros destaques), a dupla Nivaldo Prieto-Hortência acompanhou a maior parte da campanha, que teve como ponto culminante o incrível 68-67 sobre a Rússia nas quartas de final, com cesta de Alessandra a 1,4 segundo do fim – narrada com euforia por Prieto na Bandeirantes, na madrugada de 29 de setembro de 2000, e reportada por Adriana Bittar no Esporte Total e no Esporte Agora, já na noite brasileira do dia 29. A favorita Austrália até venceu o Brasil na semifinal da madrugada seguinte (64 a 52), e Márcio de Castro reportou isso na Band. Todavia, Janeth já alertava: ainda havia o bronze em disputa. E coube a Luciano do Valle narrar, junto da Hortência a quem apelidara “Rainha”, o 84-73 na Coreia do Sul que deu a medalha às mulheres no bola-ao-cesto.



E no restante daquela cobertura olímpica, com Eduardo Vaz narrando apenas participações de menor destaque do Brasil (“Dudu” deu voz, por exemplo, à vitória brasileira sobre a Austrália, no handebol feminino – 32 a 19, em 17 de setembro de 2000), Álvaro José novamente teve o destaque habitual. Foi dele, por exemplo, a voz que trouxe, via Bandeirantes, a medalha de prata do Brasil no revezamento 4x100m do atletismo masculino. Foi dele a voz para a decepção de Rodrigo Pessoa e Baloubet du Rouet, no hipismo masculino. Foi dele a voz para as apresentações da ginástica artística. Foi dele a voz para tanta coisa que a Band exibiu em Sydney que uma edição especial da revista Placar sobre aqueles Jogos Olímpicos criticou o quanto o paulista era sobrecarregado: “Na falta de gente que comente vários esportes, Alvinho não sai do estúdio e comenta tudo, tudo mesmo. ‘Tem brasileiro no hipismo, vamos a Álvaro José’. ‘Olha aí a natação, quem comenta é Álvaro José”.



(Apresentação de Daniele Hypólito nas barras paralelas, na final individual geral da ginástica artística feminina, nos Jogos Olímpicos de 2000, na transmissão da TV Bandeirantes, com a narração de Álvaro José)


E foi com a cobertura de Sydney-2000 que, de certa forma, a Bandeirantes se despediu de sua era como “canal do esporte” na televisão brasileira. Está certo que, ao contrário do que ensaiou, Luciano do Valle seguiu a carreira de narrador. Mas embora já tivesse tradição inquestionável no esporte, a emissora da família Saad perdeu cada vez mais força financeira para competir. A partir de 2001, preferiu turbinar outros setores de sua programação, como o entretenimento. Pior: também em 2001, o consórcio com a Traffic se encerrou (amigavelmente), e a empresa de marketing esportivo se tornou parceira da TV Record. A vinculação da Band aos Jogos Olímpicos seguiria, mas as condições nunca mais seriam como foram entre 1984 e 2000.



(VT com os melhores momentos brasileiros nos Jogos Olímpicos de 2000, exibidos no programa “Esporte Total”, da TV Bandeirantes, em 2 de outubro de 2000, com a apresentação de Silvia Vinhas. Postado no YouTube por HelNascimento)

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