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Brasil terá pela primeira vez um árbitro no torneio olímpico de Taekwondo


Os Jogos Olímpicos de Tóquio já entraram para a história do Taekwondo brasileiro, antes mesmo dos combates iniciarem. Isto porque, o coordenador de arbitragem da Confederação Brasileira (CBTKD) Luis Mendoza foi convocado para atuar na edição japonesa, tornando-se o primeiro arbitro do Brasil a fazer parte do quadro de juízes dos Jogos Olímpicos de Verão. Em 2018, o brasileiro Marcelo Rezende atuou como árbitro nos Jogos Olímpicos da Juventude, de maneira também pioneira.

Luis Drosghic Mendoza é arbitro nacional há 21 anos e internacional desde 2012 anos e atuou em competições importantes e expressivas no cenário mundial como sete campeonatos mundiais, Jogos Pan-Americanos, Campeonato Pan-Americanos e etapas de Grand Prixs, além de etapas do processo seletivo Olímpico.

- É uma felicidade enorme ter um brasileiro arbitrando nos Jogos Olímpicos. Espero poder ajudar a formar e inspirar outros árbitros a seguir este caminho para o Brasil sempre ter um representante Olímpico. O processo está sendo complicado e temos que nos manter estudando e praticando atividades físicas. Desde a minha seleção já tivemos dois treinamentos, para revisão do regulamento e procedimentos, mas agora e me preparar e aguardar o momento da viagem. Meu desejo é que façamos um trabalho brilhante e que realmente vençam os atletas que se destacarem na disputa.

Praticante de taekwondo desde 1980, iniciando sua carreira em Mato Grosso, Mendoza sempre reforça sua paixão pela modalidade e diz que escolheu a arbitragem para poder continuar atuando com a modalidade. Mendoza, como é chamado, comentou sobre o processo e caminhada até sua escolha pela Federação Internacional.

- Esse é meu segundo processo Olímpico. Para os Jogos de 2016 tivemos um período curto de adaptações das atualizações e não fui selecionado para atuar como arbitro no Jogos do Rio, mas pude participar como voluntário. Passado o ciclo, não desanimei e continuei com os treinamentos e competições internacionais."

"Este processo foi mais exigente, nessa Olimpíada os árbitros podem cumprir qualquer uma das funções designadas, desde lateral, central, operador e vídeo replay, então temos que saber fazer de tudo. Teríamos que participar dos eventos qualificatórios e eu fui para o GP da Bulgária e no GP final, em Moscou, junto comigo esteve o Mestre Marcelo (Rezende), e eu participei do qualificatório (Olímpico) africano e logo depois veio a pandemia e o Mestre Marcelo participou do asiático. Nós não éramos adversário e o que queríamos é ter um brasileiro nesta missão", completou Mendoza.

Foto: dIVULGAÇÃO

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