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Sem juízes de linha, reservas de máscara e mais: saiba como será o protocolo da Liga das Nações de Vôlei


Começa na próxima semana a Liga das Nações de Vôlei, a última competição internacional da modalidade antes dos Jogos Olímpicos de Tóquio, que terão início no dia 23 de julho. Com o evento sendo realizado em meio à pandemia de Covid-19, a Federação Internacional de Voleibol divulgou o protocolo sanitário que será seguido na bolha montada na cidade italiana de Rimini, que receberá todas as partidas do campeonato.

As 16 equipes femininas e as 16 masculinas devem chegar à bolha nos dias 21 e 24 de maio, respectivamente. O torneio feminino começa no dia 25, enquanto os homens entram em ação a partir do dia 28. Segundo o documento, a bolha vai receber pouco mais de 1.000 pessoas, entre atletas, membros da comissão técnica, árbitros, funcionários, equipe de produção de TV e prestadores de serviços. Todos ficarão hospedados em cinco hotéis que serão usados ​​exclusivamente para o evento.


As partidas serão disputadas em duas quadras, com quatro jogos por dia em cada quadra. A programação seguirá um padrão de três dias de competição seguidos de três dias de descanso para cada gênero. Além disso, durante as partidas, os apertos de mão entre as equipes, a troca de presentes e a troca de lados da quadra no final dos sets não serão realizados, de forma a minimizar o contato próximo entre as seleções. Essas medidas já foram vistas na última temporada da Superliga brasileira.

Somente os atletas que estiverem em quadra, o técnico e os dois árbitros poderão ficar sem máscaras durante a realização de uma partida. Os jogadores reservas e os demais membros da comissão técnica, de acordo com o protocolo, deverão permanecer com máscaras. 

Outra novidade é a ausência dos juízes de linha. Segundo o protocolo, apenas o primeiro e o segundo árbitro, além do responsável pelo desafio, serão escalados. O sistema de desafio de vídeo será usado para sanar as dúvidas dos times e da arbitragem, com dois pedidos de desafios sendo liberados por equipe a cada set.

O documento também explica como funcionará a testagem dos envolvidos na bolha. Todos os participantes deverão apresentar um teste PCR negativo antes de partir para o evento. Todos também passarão por um teste na chegada, e, posteriormente, passarão por exames a cada quatro dias. No caso de um participante apresentar sintomas de COVID-19, testes adicionais devem ser realizados, bem como rastreamento de contato próximo e cuidados médicos específicos fora da bolha, se necessário.

"As diretrizes foram atualizadas regularmente nos meses que antecederam o evento, em consulta com as autoridades de saúde locais, a Comissão Médica da FIVB e as equipes participantes", afirmou a FIVB em comunicado no site oficial do torneio. "Isso garantiu que as diretrizes, que continuam sujeitas a alterações adicionais, incluam as melhores práticas e contramedidas mais recentes para mitigar o risco em relação ao COVID-19".

Para ler o protocolo completo (em inglês), clique aqui.

Foto: Reprodução/FIVB

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