O COI garantiu em entrevista coletiva realizada que encerrou a semana de reuniões da Comissão de Coordenação dos Jogos de Tóquio na última sexta (21) que a olimpíada de Tóquio acontecerá de qualquer maneira, mesmo se a cidade japonesa estiver em estado de emergência.
O responsável pela declaração foi John Coates, vice-presidente do COI. Ao ser questionado sobre a possibilidade da olimpíada continuar mesmo com Tóquio decretando estado de emergência, Coates foi lacônico: "Com certeza, sim. Todos os planos que temos para proteger a segurança dos atletas e do povo do Japão são baseados nas piores circunstâncias possíveis"
Coates também destacou que o COI e a organização de Tóquio trabalham com a expectativa de vacinar mais de 80% dos moradores da Vila Olímpica até dia 23 de julho, quando começa a Olimpíada. O COI garante ainda que uma equipe médica adicional fará parte das delegações olímpicas estrangeiras, para apoiar as operações médicas e a implementação das medidas preventivas contra a Covid-19 nos Jogos.
Outro desafio para o Comitê olímpico internacional é tentar melhorar a aceitação dos japoneses em relação aos Jogos. John Coates afirmou que espera que aceitação suba conforme as pessoas sejam vacinada, mas até o momento, apenas 5% da população foi imunizada.
Seiko Hashimoto, que dirige o comitê organizador, afirmou que o número total de delegações estrangeiras foi reduzido de 130 mil para 78 mil pessoas e que os Jogos contarão com 230 médicos e 300 enfermeiras por dia e cerca de 50.000 a 60.000 testes serão realizados diariamente.
"Estamos avançando para restringir nosso planejamento em três campos. Primeiro, limitações rígidas quanto ao número de participantes que entram no Japão. Em segundo lugar, a aplicação do código de conduta e do monitoramento da saúde. E terceiro, uma revisão e reconsideração rigorosa do sistema médico durante os Jogos" Explicou Seiko
Foto: Nicolas Datiche/Pool via Reuters
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