Mais uma vitória do Brasil, que levou a melhor nas três partidas amistosas contra a Venezuela. Depois de rodar a equipe nos últimos jogos, começaram a partida hoje os atletas que devem ser os primeiros titulares na Liga das Nações. Mais uma vez sem muitas complicações, com placar de 3 a 0 com parciais 25-15/25-15/25-19, a seleção brasileira finaliza a preparação para a VNL e embarca ainda hoje para a Itália.
Começaram o jogo o capitão e levantador Bruninho, Lucarelli e Leal nas pontas, o oposto Wallace, centrais Lucão e Maurício Souza e o líbero Thales. O comandante interino Carlos Schwanke, que substitui Renan Dal Zotto que ainda se recupera de um caso grave de Covid, fez poucas mudanças na formação, mostrando que realmente quer dar um ritmo de jogo importante para os titulares da seleção. Ainda assim, também entraram em quadra Felipe Roque, melhor jogador da partida de ontem, Cachopa, Flávio, Douglas Souza, Mauricio Borges, Isac.
O troféu Viva Vôlei, dado ao melhor em quadra em votação popular, foi para Leal, que irá novamente se juntar ao levantador Bruninho na próxima temporada na Itália. Após o jogo, o capitão analisou:
"A gente sabia que era muito importante por causa do ritmo de jogo. Colocar a camisa, ter aquele friozinho na barriga. Sabemos que a Venezuela hoje ainda não faz parte de um nível top internacional, mas é uma equipe que está classificada para as Olimpíadas, que faz coisas interessantes, que força bastante o saque, o que era importante para a gente trabalhar. E hoje deu para ver que falta entrosamento, seja um pouco na comunicação do passe, seja em relação ao acerto de bola com os atacantes. Foi o primeiro dia que a gente jogou com Leal e Lucarelli. Serve para a gente ir azeitando cada vez mais e ganhando esse entrosamento, porque fazia tempo que a gente não jogava junto, desde 2019. Então vamos crescendo, ainda tem essa semana para trabalhar na Itália e chegar bem na estreia sexta-feira"
A seleção viaja hoje a noite para Rimini, onde irá disputar a Liga das Nações. A estreia será contra a seleção da Argentina, que sofre com um surto de Covid e só pôde viajar com 8 atletas. Os adversários do Brasil, porém, estão correndo contra o tempo para conseguirem enviar outros atletas que estão atualmente isolados.
Foto: Wander Roberto/Inovafoto/CBV
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