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Paratleta tem recurso negado para correr contra atletas convencionais

Um painel da World Athletics negou a solicitação do atleta medalhista paralímpico Blake Leeper, dos Estados Unidos, de correr utilizando próteses especificas de corridas (RSPs) contra atletas convencionais.


Após análise, foi constatado que as próteses de fibra de carbono lhe davam uma altura de perna de 1,04 metros e uma altura de pé de 1,84 metros, lhe dando vantagem competitiva sobra os atletas que não usam prótese.


A World Athletics tem uma regra de altura em pé máxima permitida (MASH) que evita que atletas com deficiência “compensem excessivamente a ausência do membro perdido” e que no caso de Leeper seria a altura máxima permitida será de 1,74 metros.


“A decisão significa que Leeper não pode competir usando esses novos RSPs nos principais eventos internacionais da World Athletics... ou nos Jogos Olímpicos”, disse a entidade em comunicado.


O estadunidense terá permissão para usar as próteses, mas seus resultados não serão reconhecidos e serão listados separadamente.


O atleta já havia recorrido ao Tribunal Arbitral do Esporte (CAS), contra a proibição que lhe impedia de correr contra atletas sem deficiência, utilizando suas próteses especiais, mas acabou perdendo o recurso, tirando todas chances do atleta de ir aos Jogos de Tóquio-2020.

Aos 31 anos, Leeper, que nasceu sem pernas, terminou em quinto lugar nos Campeonato Estadunidense em 2019, mas foi impedido de participar do Mundial em Doha, devido a essa situação das próteses.


Foto: Miriam Bribiesca

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