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Goiás encerra projeto do futebol feminino e Aliança fica com a vaga no Campeonato Brasileiro


 O Goiás Esporte Clube decidiu que não disputará a Série A2 do Campeonato Brasileiro de futebol feminino deste ano e encerrará as atividades da categoria ao final do contrato das jogadoras, no mês de junho. 


Com uma péssima campanha em 2020, terminando na 18ª colocação, clube foi rebaixado para a Série B do Brasileirão e não tem mais a obrigatoriedade de investir na modalidade.


Por determinação da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), as equipes que disputam a Série A do Brasileirão são obrigadas a ter um time de futebol feminino. Quem não tiver, não participa de competições organizadas pela entidade.


De acordo com informações do repórter André Rodrigues, o clube goiano não seguirá com o futebol feminino por uma questão de contenção de despesas. O clube passa por uma grande crise financeira e a prioridade nesse momento é a Série B do Brasileirão para conseguir retornar à primeira divisão.


Em 2020, o Goiás encerrou sua parceria com a Universidade Salgado de Oliveira (Universo) e iniciou um projeto próprio no departamento de futebol feminino, gerido por Patrícia Menezes, ex-Aliança. O clube também contratou a maioria das atletas da equipe aurinegra.


A vaga deixada pelo Goiás na Série A2, será ocupada pelo próprio Aliança. O clube foi indicado pela Federação Goiana de Futebol (FGF) por ter sido vice-campeão goiano em 2019. Devido a pandemia, o Goianão feminino não foi realizado em 2020.


Entretanto, o maior rival do Goiás começou a desenvolver um projeto para o futebol feminino. O Vila Nova em parceria com a Universo tem cobrado a FGF por um calendário na categoria, para que o clube possa disputar competições nacionais, solicitando que a Federação realizasse um torneio que apontasse um time para disputar o Brasileirão A2 deste ano, ao lado do Atlético Goianiense, que tem vaga garantida por disputar a Série A do Brasileirão masculino.


No entanto, de acordo com a FGF não existe prazo, nem condições sanitárias para a realização de um torneio feminino nesse momento. Por conta do grave quadro da pandemia, os campeonatos feminino e de base não serão realizados neste primeiro semestre de 2021. O cenário pandêmico será reavaliado no segundo semestre para definir se as competições serão ou não disputadas neste ano.

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