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Em preparação na Europa, Athos Schwantes mostra otimismo para o Pré-Olímpico das Américas



Faltando poucos dias para o Pré-Olímpico das Américas, que acontece no início de maio, na Costa Rica, Athos Schwantes segue com treinamentos intensos. Na Europa desde janeiro, o espadista passou por Rio Maior, em Portugal, e segue sua preparação na sala de esgrima do seu técnico, o mestre Fillipo Lombardo, em Roma, na Itália. Focado e tomando todos os cuidados para evitar ser infectado pelo novo coronavírus, o atleta chega confiante para brigar pela vaga em Tóquio.

Já são quase três meses na Missão Europa, um investimento da Confederação Brasileira de Esgrima em parceria com o Comitê Olímpico do Brasil. Na chegada a Portugal, ainda em janeiro, houve isolamento com seu companheiro de equipe Alexandre Camargo e com o técnico Ivan Schwantes, antes de começarem os treinamentos mais pesados.

“Fizemos uma ótima volta pra Europa. Iniciando com a estrutura do Centro de Treinamento de Rio Maior, foi super legal. Foi muito bom contar com a participação do Alexandre também, com o Ivan como técnico. Tudo isso nos deixou bem confiantes para fazer aquela quarentena ativa antes de chegar na Itália”, compartilha o espadista.

Atualmente em Roma, sua rotina tem sido de dois treinos por dia, além da preparação física, fisioterapia e massoterapia. Para se preparar para os confrontos do Pré-Olímpico, o espadista faz sessões de análises de vídeos dos adversários: “Já sei quem são. Tudo isso faz parte do treinamento”, destaca ele.

Os treinamentos acontecem na sala de esgrima do mestre Fillipo Lombardo e o intercâmbio é grande: “Estou tendo a possibilidade de jogar com muita gente diferente, pessoas bem fortes. Tem atleta medalhista de Grand Prix, medalhista de Copa do Mundo por equipe, medalhistas de Mundial e Copas do Mundo no juvenil. Sem contar o intercâmbio de uma sala para outra que existe aqui em Roma”, comenta Athos.

Para ele, essa troca tem sido uma das principais vantagens do período na Europa. “Isso é excelente para os esgrimistas, né? Trocar de adversário, jogar com pessoas diferentes, não ficar sempre com aquelas mesmas referências dos mesmos parceiros de treino todos os dias. Isso é muito legal”, explica. O período de imersão, segundo Athos, têm desempenhado papel importante em sua confiança e resgatado seu jogo em distância curta, se impondo sobre os adversários – mesmo que isso tenha resultado em algumas lâminas quebradas.

“Estou me sentindo num ritmo muito bom de jogo. Isso é muito legal e vai me deixando bem confiante. Quando jogo aqui e venço os combates, sei que os toques estão acontecendo. Até quebrei algumas lâminas, nunca quebrei tantas na minha vida. Mas está sendo muito legal sentir que eu estou aplicando o jogo que eu planejo, aquilo que eu faço em aulas individuais. Tudo isso está sendo bem prazeroso”, conta o atleta.

Foto: Saulo Cruz/EXEMPLUS/COB

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