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Confederação Sul-Africana de Atletismo quer que apelo de Caster Semenya na corte dos direitos humanos seja ouvido antes da Olimpíadas Tóquio-2020

 



A confederação Sul-Africana de Atletismo está fazendo lobby no Tribunal Europeu de Direitos Humanos (ECHR) para ouvir o apelo de Caster Semenya contra as regras do atletismo mundial, que a forçam a tomar medicamentos supressores de testosterona para competir em suas melhores provas antes de Toquio-2020.

Semenya está desafiando os regulamentos da World Athletics, que limitam os níveis de testosterona dos atletas em eventos femininos dos 400 metros até 1 milha (cerca de 1.600m) para atletas com diferenças de desenvolvimento sexual, após ter sido rejeitado seu recurso na Tribunal Arbitral do Esporte (CAS) e o Supremo Tribunal Federal da Suíça, recorreu ao Tribunal Europeu de Direitos Humanos.

A atleta de 30 anos espera estar liberada para defender seu título olímpico dos 800m em Tóquio, que foi adiada por causa da pandemia da Covid-19.

O presidente da confederação Sul-Africana de Atletismo Aleck Skhosana disse ao The Sowetan Newspaper que a organização apelou ao ECHR para uma audiência acelerada, de modo que chegue a tempo de Semenya conseguir a qualificação para Tóquio 2020 em suas principais provas.

“É um assunto urgente e, portanto lançamos um recurso ao Tribunal Europeu dos Direitos Humanos para ouvir seu caso antes dos Jogos Olímpicos”, disse Skhosana.

“Nós esperamos que a corte ouça ela o mais breve possível e essa é nossa posição”.

“Faltam quatro meses para os Jogos e você não pode me dizer que o Tribunal não consegue encontrar uma vaga antes desse período para lidar com este assunto urgente”.

O Departamento de Esportes, Artes e Cultura Sul-Africano prometeu 803 mil dólares para ajudar no apelo de Semenya.

A Confederação Olímpica da África do Sul também declarou seu apoio ao caso de Semenya.

A World Athletics tem afirmado constantemente que as regras são necessárias para garantir que as atletas do naipe feminino possam participar em termos justos e iguais.

“Ao longo desta longa batalha, a World Athletics, sempre tem mantido que seus regulamentos são legais e legítimos, e que eles representam um meio razoável, necessário e proporcional de garantir os direitos de todas as atletas femininas de participar em termos justos e iguais”, afirmou a organização.

“Esta rejeitado a sugestão de que infringem os direitos humanos de qualquer atleta, incluindo o direito a dignidade e o direito a integridade física”.
“Tanto o CAS quanto o Supremo Tribunal Federal da Suiça concordam”.

Foto: Divulgação/ IAAF

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