Últimas Notícias

Parada das Nações Tóquio 2020 - Armênia




A República da Armênia é a principal herdeira do Império Ararate, e no território onde fica o país foram erguidos vários estados, como o Império Hitita (o mais poderoso), Reino de Mitani (sudoeste da Grande Arménia) e Hayasa-Azzi.

Em 301 d.c, a Armênia se tornou oficialmente o primeiro país cristão do mundo; já em 1045, o Império Bizantino conquistou a Armênia, tendo ficado até 1071. Em 1230, o Império Mongol invadiu o país, tendo sido seguido por diversas invasões por quase 200 anos.

Em 1813 e 1828, o Império Russo incorporou a parte ocidental da Armênia e Karabakh, na então Pérsia, tendo o restante permanecido sobre o poder o Império Otomano.

A história mais dura da Armênia foi o genocídio armenio, que matou 1.5 milhões de pessoas a partir de 1915 após a promulgação da Lei Tehcir. Genocidio negado pela Turquia, então centro do Império Otomano.

Em 1918 foi criada a República Democrática da Armênia, que durou apenas até 1920, quando para evitar invasões turcas, a então União Soviética invadiu o país e o tornou uma de suas repúblicas soviéticas a partir de 1922.

A segunda fase da República da Armênia surgiu efetivamente após a desintegração da União Soviética, em setembro de 1991 com a declaração de independência, após a fracassada tentativa de golpe em Moscou. Levn Ter-Petrosyan foi eleito primeiro ministro após ganhar força com os movimentos de unificação com a região de Nagorno-Karabakh, que fica dentro do Azerbaijão. No final de 1991, o país foi reconhecido internacionalmente.

Entretanto, atualmente o país vive um confronto com o Azerbaijão pela área de Nagorno-Karabakh para que o território seja anexado pelos armênios.


ARMÊNIA NOS JOGOS OLÍMPICOS




A Armênia disputou a sua primeira edição dos Jogos Olímpicos foi em 1996, já que em 1992 mesmo já independente fez parte da CEI (Comunidade dos Estados Independentes).


Logo na primeira participação veio o primeiro ouro, com Armen Nazaryan na modalidade Greco-Romana categoria até 52kg do Wrestling. Entretanto, em 1997 o lutador se naturalizou búlgaro por não se sentir reconhecido pelo governo da Armênia.


Na mesma olimpíada, Armen Mktrchyan foi prata também na luta, mas na modalidade livre.


Entre 2000 e 2012 o país conquistou duas pratas e seis bronzes, sendo que em Atenas 2004 o país ficou zerado.


O país só voltou ao topo do pódio no Rio 2016, com o wrestler Artur Aleksanyan, na categoria greco-romana até 98kg. Aleksanyan havia sido bronze em 2012, mas na categoria até 96kg.



Aleksayan repetiu o feito de Aleksander Karelin (RUS), ao ser campeão mundial de wrestling antes e depois dos Jogos Olímpicos. Ele é apelidado de Urso Branco e no pódio do Rio 2016 homenageou um jovem soldado armênio de 19 anos, morto no conflito entre Armênia e Azerbaijão no começo do mesmo ano. No retorno ao seu país, o pai do soldado abraçou o wrestler no aeroporto, agradecendo a homenagem.


O wrestler armênio, de 29 anos, é considerado o maior atleta do país pós-independencia, com duas medalhas olímpicas e três títulos mundiais.


Além do wrestling, o país também ganhou medalhas no levantamento de pesos e no boxe em Jogos Olímpicos.


ARMÊNIA NOS JOGOS EUROPEUS


O país participou das duas edições dos Jogos Europeus realizadas até agora (2015 e 2019). O boxe é o carro chefe até agora da Armênia, com dois dos cinco ouros conquistados, com destaque para Hovhannes Bachkov, campeão no peso leve em Minsk 2019 e dois bronzes em mundiais.


Artur Aleksanyan também tem a sua cota de participação em Jogos Europeus, com um ouro conquistado em Minsk 2019. Outro destaque do país é o ginasta Artur Davtyan, ginasta campeão em 2019 no salto, além de ter prata e bronze em mundiais no mesmo aparelho.


Fotos: Comitê Olímpico da Armênia

0 Comentários

.

APOIE O SURTO OLÍMPICO EM PARIS 2024

Sabia que você pode ajudar a enviar duas correspondentes do Surto Olímpico para cobrir os Jogos Olímpicos de Paris 2024? Faça um pix para surtoolimpico@gmail.com ou contribua com a nossa vaquinha pelo link : https://www.kickante.com.br/crowdfunding/ajude-o-surto-olimpico-a-ir-para-os-jogos-de-paris e nos ajude a levar as jornalistas Natália Oliveira e Laura Leme para cobrir os Jogos in loco!

Composto por cinco editores e sete colaboradores, o Surto Olímpico trabalha desde 2011 para ser uma referência ao público dos esportes olímpicos, não apenas no Brasil, mas em todo o mundo.

Apoie nosso trabalho! Contribua para a cobertura jornalística esportiva independente!

Digite e pressione Enter para pesquisar

Fechar