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Com foco na Olimpíada, arremessadora Andressa de Morais encara com força a rotina de treinos




Apesar das incertezas atuais sobre a realização de competições, por causa da pandemia global, Andressa de Morais (Pinheiros) cultiva o otimismo e planeja fazer a melhor preparação possível para representar o Brasil no lançamento do disco nos Jogos Olímpicos de Tóquio, que serão realizados de 23 de julho a 8 de agosto.


Recordista sul-americana da prova, com 65,34 m – marca alcançada no dia 26 de junho de 2019, em Leiria, Portugal -, Andressa, paraibana de João Pessoa, de 30 anos, tem treinado como se a Olimpíada fosse amanhã. “Estou treinando com foco total na Olimpíada. No ano passado, na data em que eu lançaria no Japão, simulei uma disputa como se fosse nela. E fui bem, graças a Deus ficaria numa bela colocação”, comentou Andressa, que se prepara no Centro Nacional de Desenvolvimento do Atletismo (CNDA), em Bragança Paulista (SP).


Orientada pelo especialista cubano Julián Silva há 12 anos, ela tem também o apoio do marido Everton Luiz Ribeiro, ex-lançador do martelo, que é massoterapeuta e quiropraxista. “Essa combinação ficou perfeita. O trabalho que realizamos, os três, tem me ajudado a evoluir”, disse a atleta, tricampeã sul-americana (Buenos Aires-2011, Assunção-2017 e Lima-2019) e bicampeã do Ibero-Americano (Barquisimeto-2012 e Trujillo-2018).


Enquanto aguarda a confirmação de competições e de um camping em julho em Portugal, Andressa recupera a condição física. Após o Troféu Brasil Caixa de Atletismo, disputado em dezembro, em São Paulo, ela sofreu uma lesão. “Não tirava férias desde 2018 e este ano não seria diferente. Num aquecimento, no início de janeiro, tive um estiramento grau 1 na panturrilha esquerda. Precisei parar por 20 dias”, lembrou. “O objetivo é melhorar minha marca, o que automaticamente melhora também o recorde brasileiro e sul-americano.”


No ano passado, superou o fechamento do CNDA por causa da pandemia. “Eu continuei treinando 200% graças ao espaço que tenho em casa para fazer musculação e dei continuidade com os lançamentos em terrenos vazios perto da minha residência”, contou Andressa, que mora em Bragança.


Vice-campeã no Troféu Brasil e no GP Brasil de Atletismo, realizados em dezembro, no Centro Olímpico de Treinamento e Pesquisa (COTP), ela participou do Camping Nacional de Treinamento de Provas Individuais, realizado pela Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) e pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB), de 16 a 19 de fevereiro, no CNDA. “Mantive a rotina de treinamento e fiz todos os testes e avaliações do Laboratório Olímpico. É sempre uma excelente oportunidade porque utilizamos equipamentos que não temos acesso no dia a dia”, completou a lançadora vice-campeã da Liga Diamante de 2018.


Foto: CBAt/Wagner Carmo

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