O Pordenone, time da terceira divisão do vôlei feminino da Itália, está processando a jogadora Lara Lugli (ITA) por perdas e danos por ter engravidado sem avisar.
Com passagens em clubes da segunda divisão da Itália, Lugli, atualmente com 41 anos, começou a defender o Pordenone na temporada 2018/2019, e em março de 2019 comunicou ao clube que estava grávida, com o time acabando por rescindir o contrato com a jogadora.
Após ter sido demitida, a jogadora exigiu o pagamento do mês de fevereiro, que acabou por não receber. Após sofrer um aborto em abril do mesmo ano, o clube ao invés de pagar o que devia, entrou na justiça contra Lugli, alegando que ela deveria ter avisado que queria engravidar e que após a sua saída, o clube caiu drasticamente de desempenho na fase final da Série B1 (correspondente a terceira divisão) não conseguindo avançar para os playoffs.
Assim, o Pordenone acusa Lugli de ter escondido a vontade de ter um filho quando assinou o contrato e ter violado a boa fé contratual.
O caso tem gerado polêmica, inclusive a Associação de Atletas da Itália solicitou a intervenção do primeiro-ministro, Mario Draghi, e o presidente do Comitê Olímpico do país, Giovanni Malago, para resolver essa "situação vergonhosa em que os atletas da Itália se encontram".
Laura Boldrini, deputada do Partido Democrata, e ex-presidente da câmara, disse que vai abrir uma investigação sobre o caso.
Foto: DIvulgação
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