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Presidente mexicano confirma que atletas classificados para Tóquio 2020 terão acesso prioritário para vacinas da COVID-19


O presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, confirmou que os atletas olímpicos estarão entre os grupos prioritários para receber a vacinação contra o COVID-19 antes de Tóquio 2020.


O México iniciou seu programa de vacinação em dezembro, com o país priorizando os profissionais de saúde. Lopez Obrador forneceu uma atualização sobre o programa de vacinação do país em Oaxaca, confirmando que o México recebeu 870 mil vacinas da farmacêutica AstraZeneca da Índia.


O presidente mexicano disse estar esperançoso de que mais de 15,7 milhões de pessoas maiores de 15 anos no México tenham recebido a primeira dose em meados de abril. Lopez Obrador atualizou a lista de prioridades de vacinação, que inclui atletas que vão representar o país nos adiados Jogos Olímpicos de Tóquio 2020.


"Estamos analisando com muito cuidado os grupos prioritários para vacinação. Ficou acertado que quem trabalha nos hospitais da COVID é o primeiro e já se trata de enfermeiras, médicos e trabalhadores desses hospitais. Foi pactuado atender os idosos pelos motivos que expliquei, porque é a população mais atingida, é uma população vulnerável à COVID, está comprovado. Assim como a demanda de dentistas e dentistas é muito legítima, também temos a necessidade de vacinar os professores para protegê-los e voltar às aulas presenciais, porque também é muito importante. Temos também, como um grupo para vacinar primeiro, os atletas que vão nos representar nos Jogos Olímpicos, temos que vacinar todos eles. E se as duas doses forem necessárias, temos que fazer também agora, porque está perto do evento".


O presidente do Comitê Olímpico mexicano, Carlos Padilla Becerra, havia expressado anteriormente a esperança de que os atletas recebessem as vacinas antes de Tóquio em 2020. Becerra sugeriu que os atletas poderiam receber doses em maio e junho, antes do início dos Jogos Olímpicos em 23 de julho. Os atletas paralímpicos também devem ser incluídos, com os Jogos Paralímpicos ocorrendo de 24 de agosto a 5 de setembro.


O Comitê Olímpico Internacional (COI) disse repetidamente que não vai saltar na frente daqueles que mais precisam de vacinação e insistiu que não será obrigatório para os atletas competirem nos Jogos.


Os manuais divulgados pelo COI e pelo Comitê Paraolímpico Internacional para as partes interessadas, como atletas reiteraram que vacinas não serão obrigatórias para participantes de Tóquio 2020, com medidas como testes frequentes, máscaras e distanciamento social definidas para serem implementadas.


Países como Lituânia, Hungria, Sérvia e Israel já estão em processo de vacinação de suas delegações olímpicas e paralímpicas. Outros Comitês Olímpicos Nacionais, incluindo os da Alemanha, Canadá, Grã-Bretanha e Itália, que decidiram não pedir que seus atletas tenham prioridade nas vacinas, esperam que as vacinas estejam disponíveis antes dos Jogos.

Foto: Marco Ugarte/AP

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