O Ministro dos Esportes da Rússia, Oleg Matyshin, ofereceu a vacina do país contra a Covid-19, a Sputnik V, para atletas africanos que desejam competir nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio 2020.
Mahtarr Bah, ministro do esporte de Senegal, deu as boas-vindas aos delegados. Além dele, os ministros do esporte de Benin, Burkina Faso, Cabo Verde, Costa do Marfim, Gâmbia, Guiné, Libéria, Mali, Níger, Nigéria, Serra Leoa, Togo e Gana estiveram presentes.
Durante a reunião, Matytsin afirmou que o Ministério do Esporte da Rússia está atualmente se preparando para inocular as equipes nacionais com a vacina Sputnik V, cujo lançamento começou em outubro. O ministro teria dito que a vacina russa poderia ser fornecida a atletas africanos se houvesse interesse adequado.
O desenvolvimento de vacinas COVID-19 aumentou as esperanças de que os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de Tóquio 2020 ocorram este ano em um contexto de pandemia. O Comitê Olímpico Internacional (COI) disse repetidamente que não vai saltar na frente daqueles que mais precisam de vacinação e insistiu que não será obrigatório para os atletas competirem nos Jogos.
Os manuais divulgados pelo COI e pelo Comitê Paralímpico Internacional (IPC) para as partes interessadas, como atletas reiteraram que vacinas não serão obrigatórias para participantes de Tóquio 2020, com medidas como testes frequentes, máscaras e distanciamento social definidas para serem implementadas.
Alguns países como Hungria, Sérvia e Israel já estão em processo de vacinação de sua delegação olímpica e paralímpica. Já outros Comitês Olímpicos Nacionais, incluindo os da Alemanha, Canadá, Grã-Bretanha e Itália, que decidiram não pedir que seus atletas tenham prioridade nas vacinas, esperam que as vacinas estejam disponíveis antes dos Jogos.
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