Terminou nesta terça-feira (09) o calvário das medalhas roubadas do ginasta Arthur Nory. Elas foram encontradas em uma lixeira em frente a uma casa em Osasco, cidade da região metropolitana de São Paulo.
Segundo a Polícia Militar, as medalhas foram localizadas após uma denúncia anônima no Jardim Adalgisa, em Osasco, na noite desta terça. Elas foram levadas para a sede de uma companhia da PM na cidade, onde o ginasta foi pessoalmente retirar, sendo fotografado ao lado do policial que encontrou os pertences dele.
Junto com as medalhas, havia uma carta escrita de próprio punho supostamente por um dos criminosos que participaram da ação. No texto, segundo a PM, os ladrões disseram que estavam arrependidos e que haviam limpado as medalhas.
"MUITO, MUITO OBRIGADO! Pela corrente, por compartilharem o roubo. Recuperadas TODAS as medalhas. Estou me tremendo todo e vcs não imaginam a emoção que é! Muito obrigado polícia militar, polícia civil, Marcelo, Dilson, Soldado Luz, Soldado Marie, veículos de comunicação, tv, amigos, família. todos que estavam se mobilizando. Recuperadas em Osasco. Gratidão a todos", disse Nory nas redes sociais.
No texto, os supostos criminoso escreveram ainda, segundo a PM, "que se soubesse que era de Nory, não teriam roubado" e que "espera que o atleta obtenha mais condecorações defendendo o atletismo (sic) brasileiro".
No assalto de sexta-feira, todas as medalhas na casa de Nory foram levadas, exceto o bronze olímpico da Rio 2016 e título mundial na barra fixa em 2019, que estavam guardadas em outro local. Em entrevista ao site globesporte.com, o atleta disse que a polícia recolheu imagens de câmeras de segurança e realizou perícia no local para tentar descobrir os autores do crime.
foto: Reprodução/Instagram
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