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Jogador australiano de Rúgbi em cadeira de rodas se recusa a "puxar fila" de vacinação para Tóquio 2020

 


O jogador australiano de rúgbi em cadeira de rodas Ryley Batt disse que não iria "pular a fila" para ser vacinado contra o COVID-19 para os Jogos Paraolímpicos de Tóquio 2020.

Batt confirmou que receberia a vacina se fosse necessário competir em Tóquio 2020, mas não gostaria de ter prioridade: "É tudo uma questão de segurança das pessoas no momento", disse.

"Se eu tiver que tomar a vacinação COVID-19 para jogar pela Austrália, que seja, desde que todos estejam seguros e não haja risco de espalhar o vírus aqui na Austrália. Fizemos um trabalho tão bom aqui. Eu não quero nenhum favor ou pular a fila."

Com a incerteza envolvendo a realização de Tóquio 2020 este ano, o desenvolvimento de vacinas COVID-19 aumentou as esperanças de que o evento avance. 

O Comitê Olímpico Internacional tem afirmado repetidamente que não vai saltar na frente daqueles que mais precisam de vacinação e insistiu que não será obrigatório para os atletas competirem nos Jogos, mas Hungria, Sérvia e Israel já estão em processo de vacinação sua delegação olímpica e paralímpica. 

Ainda não se sabe se os espectadores poderão assistir aos Jogos na capital japonesa, com o presidente do Tóquio 2020, Yoshirō Mori, afirmando que uma decisão será tomada no próximo mês. 

Batt revelou esperanças de uma Paraolimpíada com espectadores presentes: "Se não houver torcida, isso vai tirar a competitividade extra do jogo. A energia que você obtém das arquibancadas levanta qualquer atleta - jogar na frente de dezesseis mil e quinhentos no Rio 2016 e não poder ouvir nada me deu energia para levantar."

O atleta de 31 anos já disputou quatro Jogos Paralímpicos até o momento, conquistando o ouro com a seleção australiana em Londres 2012 e Rio 2016. Ele também conquistou a medalha de prata em Pequim 2008, depois de voltar para casa de Atenas 2004 de mãos vazias. 

Batt sugeriu que não poderia competir no Paris 2024 se os Jogos Paraolímpicos deste ano fossem cancelados. 

"Eu pratico o esporte há 18 anos este ano, então são muitos jogos competitivos e sessões de treinamento. O corpo não foi projetado para resistir tanto tempo."

Foto: Paralympics.org

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