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Pesista Nathasha Rosa faz da determinação um trunfo para garantir a sonhada vaga em Tóquio




Nathasha Rosa, atleta da categoria 49kg do levantamento de peso, quer superar seus próprios recordes, garantir sua vaga nos Jogos Olímpicos de Tóquio e buscar um grande resultado no Japão. Para isso, ela, que é a 15° do ranking mundial, chegou a montar um centro de treinamento em sua própria casa.

Para chegar ao sonho de uma medalha olímpica, Nathasha precisa chegar próximo do patamar das chinesas que dominam a categoria na atualidade, Hou Zhihui e Jiang Huihua. Já fez 181kg em torneios oficiais, na soma de arranco e arremesso, e precisa superar os 200kg. Religiosa, busca apoio na fé e garante ser possível.

“Minha meta é ser a primeira medalhista brasileira. Fundamental é a fé e muito treino. Deus não opera na injustiça, então vou treinar o máximo que eu posso, sempre. Estou bem, 2020 foi um ano em que pude treinar e ter um ótimo período de descanso, e agora, em 2021, espero poder trazer todos os resultados que fiz nos treinos”, diz a atleta.

Apesar de toda as dificuldades impostas pela pandemia da COVID-19, Natasha conseguiu manter sua preparação pois investiu os próprias recursos em um centro de treinamento em casa. Em um espaço pequeno, colocou plataformas, barras, anilhas, caixas, suporte de agachamento, suporte de meio agachamento, ketbbel e pesos em geral.

“Sempre fui o tipo de pessoa que encontra na dificuldade uma forma de crescimento pessoal. Então, sempre tenho reservas financeiras para imprevistos. Devemos estar prontos para qualquer coisa”, diz a pesista, que conta com o auxílio financeiro da Marinha do Brasil, onde é terceiro sargento.

Os quatro recordes brasileiros conquistados em 2019 e o bom desempenho nos treinamentos aumentam ainda mais a confiança de Nathasha. Ela terá alguns desafios pela frente em competições oficiais: o Sul-Americano, em Cali (COL), no mês de março, e o Pan-Americano, em Santo Domingo (DOM), em abril. Ambos, ainda precisam ser confirmados pela Federação Internacional (IWF). Mas, o pensamento da brasileira projeta o melhor mesmo para Tóquio.

“Em vista da evolução que tive, parece possível. Me mantenho treinando. Acho que tudo pode acontecer”, avisa.

Foto: Flávio Florido/COB

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