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Coluna Gran Willy: conhecendo e palpitando sobre os grupos da ATP Cup


A ATP Cup é uma competição que passou a ser realizada em 2020, com os melhores tenistas de cada país defendendo suas respectivas seleções. Além disso, o evento serve como preparação para o Australian Open, primeiro Grand Slam do ano. 

Neste ano o torneio sofreu mudanças devido à pandemia de coronavírus e teve que reduzir de 24 para 12 times. No entanto, a qualidade do torneio deve ser a mesma e o formato do evento poderá deixar a busca pelo título mais competitiva. 

Entre os 12 times estão a atual campeã Sérvia, a vice-campeã Espanha, Áustria, Rússia, Grécia, Alemanha, França, Argentina, Canadá, Itália, Japão e a anfitriã Austrália. 

A primeira fase será composta por quatro grupos, com três seleções cada. Apenas os campeões de cada grupo avançam para a semifinal do torneio, portanto qualquer eventual falha pode decretar a eliminação até mesmo das equipes favoritas.

Cada confronto terá três partidas. Duas de simples e uma de duplas. Quem vencer dois confrontos liquida a fatura. No entanto, na primeira fase é sempre interessante manter um bom saldo de jogos vencidos. 

Agora que vocês conhecem o sistema de disputa, vamos conhecer os grupos, seus elencos e suas taxas de favoritismo. 

Grupo A 

Sérvia – Atual campeã, a Sérvia tem apenas uma mudança em relação ao elenco campeão da ATP no ano passado. Ao invés de contar com Viktor Troicki, a seleção do país da região dos Balcãs terá em seu time Filip Krajinovic, aquele mesmo, que surpreendeu a comunidade do tênis ao chegar à final do Masters 1000 de Paris em 2017. 

No mais, a seleção sérvia é a mesma. Terá Novak Djokovic (1º no ranking mundial) no comando, com Dusan Lajovic (26º) e o duplista Nikola Cacic.(56º).

O time sérvio deverá entrar forte, já que terá fortes adversários pela frente. 


Alemanha – Novamente não houve sorte no sorteio dos grupos para a Alemanha. Após cair num grupo da morte em 2020 e ganhar apenas um confronto, a nação tentará novamente superar fortes adversários para avançar pela primeira vez ao mata-mata. 

O elenco é o mesmo do ano passado. Alexander Zverev (7º) será novamente o principal jogador da equipe. Porém, os alemães contam ainda com uma outra forte arma: a dupla. 

Kevin Krawietz (19º/ranking duplas) e Andreas Mies (20º/ranking duplas) são os atuais bicampeões de Roland Garros e podem bater qualquer dupla do mundo. Completando o time, a Alemanha terá o experiente Jan-Lennard Struff (37º), que também pode jogar duplas, numa eventual parceria com Zverev. 


Canadá – Apesar de não contar nesta edição com o jovem Felix Auger-Aliassime, os canadenses chegaram à Austrália com uma forte equipe e podem bater de frente com Sérvia e Alemanha. 

Denis Shapovalov (12º) e Milos Raonic (15º), vão aliar juventude e experiência para buscar uma vaga na semifinal da ATP Cup. Em 2020 o país conquistou duas vitórias em três jogos e avançou às quartas de final, caindo contra a campeã Sérvia.

A novidade no time canadense é a presença de Steven Diez (177º), que substituirá Adil Shamasdin. Já o veterano Peter Polansky (183º/ranking duplas) segue como opção de dupla. 



Grupo B 

Espanha – O país Ibérico não teve a mesma sorte que na edição anterior e caiu num grupo mais complicado do que poderia ser. Mas os atuais vice-campeões seguem com seu favoritismo, já que contam com excelentes jogadores que podem jogar simples e duplas. 

Liderando o time está um dos recordistas de títulos da Grand Slam entre os homens, o atual número 2 do mundo Rafael Nadal. Dois de seus parceiros em 2020 permaneceram na equipe: Roberto Bautista Agut (13º) e Pablo Carreno Busta (16º). 

A novidade para esta temporada é o duplista Marcel Granollers (11º/ranking duplas), que fará sua estreia no torneio, substituindo Feliciano Lopez, que jogou no ano anterior.


Grécia – Os gregos tentarão superar a decepção encontrada em 2020, quando não saíram vitoriosos de nenhum confronto e conquistaram apenas uma vitória em nove jogos. No entanto, o time segue na mesma configuração. 

Stefanos Tsitsipas é o grande nome do tênis no país dos criadores dos Jogos Olímpicos. Ao seu lado estará Michail Pervolarakis (463º), Markos Kalovelonis (738º) e o irmão mais novo, Petros Tsitsipas (960º).


Austrália – Apesar de não contar com a habilidade de Nick Kyrgios nesta edição, os donos da casa ainda sonham em surpreender os espanhóis. 

Com uma equipe mais equilibrada que a grega, a Austrália tentará voltar à semifinal da ATP Cup contando com a força do jovem Alex de Minaur (23º) e do sempre surpreendente John Millman (38º). 

Já a parceria de dupla fica por conta de John Peers (28º), com títulos de Masters 1000 e ATP 500 e Luke Saville (37º), atual vice-campeão do Australian Open na chave de duplas.



Grupo C

Áustria – Após uma excelente temporada, com título do US Open e vice no Australian Open e no ATP Finals, Dominic Thiem abre 2021 liderando o time austríaco na ATP Cup. 

Mas apesar de contar com o número 3 do mundo, a Áustria precisará se esforçar muito para deter os adversários do grupo e avançar pela primeira vez à semifinal. Em 2020 eles ganharam apenas um confronto e amargaram a última colocação do grupo. 

Ao lado de Thiem estará Dennis Novak (99º) e a dupla Philipp Oswald (42º/ranking duplas) e Tristan-Samuel Weissborn (110º/ranking duplas). 


Itália – Este é mais um caso de seleção que conseguiu unir experiência com juventude. A Itália conta com dois jogadores abaixo dos 26 anos e outros dois acima dos 32. 

Berrettini é o melhor italiano no momento, número 10 do mundo e com tempo de sobra para subir ainda mais no ranking. Ele dividirá a responsabilidade de tentar levar o país à semifinal pela primeira vez, com o veterano Fabio Fognini (17º), que dispensa apresentações e que pode jogar tanto simples como duplas. 

Completam o time o duplista Simone Bolelli (69º/ranking duplas) e campeão do Australian Open de 2015 ao lado de Fognini, e o jovem Andrea Vavassori (91º/ranking duplas). 


França – Sempre forte, a França é outro país que tenta superar a decepção das más atuações na ATP Cup do ano anterior. Após ficar apenas na terceira colocação de seu grupo em 2020, com uma vitória em três confrontos, os franceses chegam com a mesma equipe para tentar avançar à próxima fase e brigar pelo título. 

O habilidoso Gael Monfils (11º) lidera mais uma vez a França, que conta ainda com o ‘craque’ Benoit Paire (28º) e dois dos melhores duplistas do mundo: Nicolas Mahut (8º/ranking duplas) e Edouard Roger-Vasselin (14º/ranking duplas). 

Sem dúvidas este é um time que pode concorrer ao título nesta edição e principalmente, neste formato de competição. 



Grupo D

Rússia – Uma das favoritas ao título, a Rússia conta com dois jogadores de simples entre os oito melhores do mundo: Daniil Medvedev (4º) e Andrey Rublev (8º). 

Com uma equipe tão forte, os russos tentarão pelo menos repetir o resultado do ano anterior, quando chegaram à semifinal da ATP Cup, após derrubar Itália, Noruega e Estados Unidos na fase de grupos e a Argentina nas quartas de final, caindo diante os sérvios na semi.

Completam a equipe da Rússia, Aslan Karatsev (113º) e Evgeny Donskoy (122º). 


Argentina – Com Diego Schwartzman (9º) na liderança da equipe, os hermanos chegaram na Austrália preparados para surpreender os adversários do Grupo D. 

Além de Schwartzman, que passou a barreira do top-10 em 2020 após grandes campanhas, o time argentino conta com Guido Pella (44º) em simples. 

Nas duplas, a Argentina também está bem representada, com Horacio Zeballos, atual número 3 do mundo e Maximo Gonzales, número 43 do ranking de duplistas. 


Japão – Por fim, surge o Japão, que tem como seu principal jogador o número 41 do ranking e ex top-5, Kei Nishikori. Ele ainda busca recuperação na classificação mundial após sofrer com problemas no cotovelo direito. 

Apesar das duas vitórias em três embates na edição anterior, o Japão não passou da fase de grupos no ano passado e deverá enfrentar mais dificuldades nesta temporada. 

Completa o time o número 57 do mundo, Yoshihito Nishioka, e os duplistas Bem McLahlan (47/º ranking duplas) e o super veterano Toshihide Matsui (209º/ranking duplas). 



Artes: Surto Olímpico/Lucas Bueno


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