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Bronze com a seleção brasileira de basquete em 2000, Adrianinha avança no 3x3 como técnica



Medalha de bronze com o Brasil na Olimpíada de Sidney, em 2000, destaque na WNBA e com cinco participações olímpicas, Adrianinha vai desbravando o mundo novamente, agora como técnica. Aos 42 anos, a ex-jogadora administra um projeto de base, o Cesta dos Sonhos, a agora treinadora embarcou também no mundo do basquete 3x3. E recentemente, a francana radicada no nordeste passou a fazer parte também do Cadastro Nacional CBB 3x3, incluindo seu nome na lista de treinadores interessados em orientação e embasamento para o trabalho com a nova modalidade olímpica.

- Eu sou ex-atleta, e vejo o tanto de eventos que tem no 3x3 e penso: "Porque isso não aconteceu enquanto eu ainda era atleta". Eu vejo o jogo dinâmico, divertido, muito técnico também, rápido. Eu ia adorar jogar. Hoje, ainda estou aprendendo muito como treinadora. Só há quatro anos exerço essa função. Estou aprendendo. Vejo o 3x3 uma grande oportunidade para nós, treinadores - diz Adrianinha.

A ex-jogadora lembrou das vantagens do 3x3 e das possibilidades que o esporte oferece, inclusive para técnicos que hoje só trabalham com o 5x5 e ainda não descobriram o esporte.

- Você pode fazer projeto social, pois é um jogo divertido. Pode fazer em âmbito escolar. No Colégio não tem 10 meninas, mas tem um grupo menor e pode competir. Vejo ex-companheiras de equipe competindo no profissional também. Hoje, é uma modalidade olímpica. Se nós, treinadores, não vermos essa oportunidade, vamos ficar atrasados. Faço vários eventos, sempre é sucesso. Até comentei. Não é igual o 5x5. Até pedi dicas. Quando vai treinar, é diferente do tradicional. Me cadastrei como técnico 3x3, vou estimular meus atletas, participamos do CBI 3x3, com a CBB e o CBC. Estou aberta para aprender. Tem muito a crescer. E o 3x3 é importante para esse crescimento.

O Cadastro Nacional CBB 3x3 foi criado em 2020, com a intenção de trazer para mais próximos técnicos, atletas e preparadores físicos da modalidade. Ao se cadastrar, o profissional passa a ter contato direto com a área técnica do 3x3 na CBB, o que facilita o trabalho como um todo nas duas pontas, explica Francisco Oliveira, gerente de desenvolvimento da modalidade na CBB.

- O treinador cadastrado no 3x3 CBB nos aproximará e facilitará a comunicação, pois saberemos quem ele é e onde está. Queremos trocar experiências para desenvolver um plano educacional "Aprender 3x3 para ensinar 3x3". Fortalecer o conhecimento dos treinadores por meio da metodologia de ensino.

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