Praticantes do para-bobsled aumentaram a pressão sob o Comitê Paralímpico Internacional (IPC) para que a modalidade seja inserida no programa esportivo dos Jogos Paralímpicos de Inverno de Milão e Cortina d’Ampezzo, na Itália, em 2026. Isso porque a entidade adiou o anúncio da decisão para o início de 2021, após revelar os primeiros 18 eventos de medalha para o evento, há duas semanas.
Presidente do Para Sliding Club, Christopher Stewart, apontou para regras de elegibilidade que poderiam garantir a inclusão do para-bobsled no programa olímpico, mas ponderou, dizendo que não quer prejudicar outras modalidades com tal pressão exercida sob o IPC.
De acordo com seção 4.2.2 do Manual do IPC, que foi citado por Stewart, "somente esportes e disciplinas individuais amplamente e regularmente praticados em um mínimo de 12 países e três regiões do IPC podem ser considerados para inclusão nos Jogos Paraolímpicos de Inverno".
“Não queremos ser injustos com outras disciplinas de outros esportes que também são bastante próximos no geral, queremos um tratamento justo por parte do IPC. Mas acreditamos firmemente que cumprimos e estamos cumprindo os requisitos para serem incluídos”, declarou Stewart em entrevista ao portal Inside the Games.
"Não vamos ter apenas uma ou duas corridas, temos uma temporada com um calendário de corridas robusto, incluindo Campeonatos Mundiais e Campeonatos Europeus. Respeitamos muito o que o IPC está fazendo e sabemos que eles devem seguir suas regras para não privar de direitos quaisquer outros esportes".
Stewart destacou ainda a “resiliência” dos atletas de para-bobsled, dizendo que todos “estão motivados e que o esporte provavelmente crescerá, ganhando alcance global”.
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