Foi encerrado neste sábado (20), em Antananarivo, no Madagascar, a 26ª edição do Campeonato Africano de Judô. Sem a presença da delegação completa da Tunísia, uma das potências da modalidade no continente, a competição contou com categorias esvaziadas, mesmo distribuindo importantes pontos para a corrida olímpica de Tóquio 2020. O Egito foi o líder do quadro geral de medalhas, com nove pódios.
Todos os nove atletas da equipe egípcia - todos homens - que viajaram a Madagascar conquistaram medalhas. Foram cinco ouros, duas pratas e dois bronzes. O grande destaque ficou por conta de Ramadan Darwish, sétimo colocado na Rio-2016, que conquistou o ouro entre os meio-pesados e praticamente carimbou seu passaporte aos Jogos de Tóquio.
Outro grande nome egípcio na competição foi Mohamed Abdelmawgoud, que triunfou na categoria mais cheia da competição, a até 66kg, composta por 19 atletas. Sétimo colocado no Mundial de 2019, ele venceu quatro lutas para conquistar o ouro, incluindo o compatriota Ahmed Abelrahman, que foi à Olimpíada do Rio entre os ligeiros, na decisão. Os bronzes ficaram com Imad Bassou (MAR) e Steven Mungandu (ZAM).
Marrocos e Argélia ficaram, respectivamente, na segunda e terceira colocações no quadro geral de medalhas. As duas delegações também garantiram 100% de aproveitamento, com pódios para todos os seus atletas. Marrocos ficou com um ouro, cinco pratas e dois bronzes, enquanto a Argélia levou um ouro, três pratas e dois bronzes.
Entre outros destaques do campeonato, a República Democrática do Congo conquistou sua primeira medalha na história da competição, com Marie Branser na categoria meio-pesada feminina. Única representante do país nesta edição, ela venceu três lutar para ficar com o título. Outros países a subirem ao pódio pela primeira vez foram Burundi e Cabo Verde, ambos com medalhas de bronze.
Foto de capa: African Judo Union
0 Comentários