A Corte Arbitral do Esporte (CAS) anunciou nesta quinta-feira (17) que manteve a exclusão da Rússia de competições internacionais pelos próximos anos, mas reduziu o tamanho da pena. O gancho da Agência Mundial Antidoping (WADA) era de quatro anos, por conta de um engenhoso esquema de doping, mas a punição foi reduzida para dois anos após recurso dos russos.
Assim, os atletas da Rússia não poderão competir sob a sua bandeira, nem ouvir o hino nacional caso conquiste uma medalha de ouro nas duas próximas Olimpíadas, em Tóquio 2020 e Pequim 2022. Entretanto, os esportistas poderão competir em alguns eventos, mas como neutros, caso consigam provar que estão limpos de doping.
Os atletas também poderão competir com uniformes com o nome "Rússia", mas precisarão destacar o nome "atleta neutro" na língua inglesa.
A decisão é considerada uma vitória para a WADA, que condenou a suspensão em 2019.
Além das edições de Jogos Olímpicos, as equipes russas também não poderão disputar, por exemplo, a Copa do Mundo FIFA de 2022, no Catar, e outras competições de nível mundial. A pena vai até a confirmação da pena pelo CAS, ou seja, 16 de dezembro de 2022.
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