Os organizadores de Roland Garros, um dos quatro Grand Slams de tênis, estão considerando um possível adiamento do evento em 2021, caso ocorram novas complicações causadas pela pandemia de coronavírus. Foi isso que disse o diretor do torneio, Guy Forget, que desta vez deverá consultar outras partes envolvidas dentro da modalidade, ao invés de tomar uma decisão unilateral, como ocorreu neste ano.
A Federação Francesa de Tênis (FFT) foi duramente criticada por remarcar Roland Garros para o fim de setembro, no meio da temporada de quadras rápidas, durante a transição do US Open para os torneios europeus.
"Então, digamos que se no próximo ano enfrentarmos os mesmos problemas, provavelmente tentaremos fazer o mesmo exercício (de adiamento)", disse Forget ao repórteres presentes para o Masters 1000 de Paris.
“Trabalhamos em tempos difíceis durante o torneio de 2020 com o ATP e o WTA, e foi muito positivo. Provavelmente serão as primeiras pessoas com quem falaremos e com certeza teremos o seu apoio”, acrescentou.
“Sei que fomos criticados quando mudamos as datas de Roland Garros. Fizemos isso muito rápido e por conta própria, o que irritou algumas pessoas. Alguns jogadores ficaram muito surpresos. O lado positivo é que agora essas mesmas pessoas, e principalmente os jogadores, nos disseram que era a coisa certa a fazer. Então funcionou”, admitiu Forget.
Enquanto Roland Garros pôde ser reagendado, o mesmo não foi possível com o Torneio de Wimbledon, originalmente o terceiro Grand Slam do ano, que em 2020 foi cancelado, em um movimento não visto desde o período da Segunda Guerra Mundial.
Foto: Christophe Guibbaud/FFT
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