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CPB faz parceria com universidade de Tóquio para capacitar profissionais de países novatos em Jogos Paralímpicos





O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) fechou uma parceria com a Nippon Sport Science University, de Tóquio, para participar de um programa de capacitação de profissionais de países que nunca participaram de nenhuma edição dos Jogos Paralímpicos. 


O programa de Educação Paralímpica é um dos pilares do planejamento estratégico do CPB e tem como um dos seus objetivos promover cursos online e gratuitos para profissionais de educação física. O CPB forma por ano, em média, 7 mil professores por meio do seu curso EaD Movimento Paralímpico: fundamentos básicos do esporte, além de oferecer qualificações online e gratuitas de arbitragem e habilitação técnica em atletismo, natação e halterofilismo e turmas presenciais em áreas como classificação, gestão, fisioterapia, iniciação, além de arbitragem e habilitação técnica (saiba como se inscrever no final do texto).


Nesta semana, professores do atletismo paralímpico nacional, ligados à área da Educação Paralímpica do CPB, estão fazendo um “camping virtual” com cerca de 25 participantes, entre atletas e treinadores, de países latino-americanos como Guatemala, Honduras, Paraguai e Uruguai, e Guiné-Bissau, da África. 


Rosicler Ravache é uma das profissionais do país que vão ministrar as apresentações. Coordenadora de paradesporto na Secretaria de Esportes de Joinville (SC), tem ampla experiência com iniciação esportiva de atletas com deficiência, ministra palestras e cursos e já acompanhou a Seleção Brasileira de Jovens em competições internacionais.


Outro professor será Eduardo Leonel, ex-atleta da modalidade e atual coordenador técnico da equipe de atletismo paralímpico da cidade de Santos. Também palestra e realiza cursos na área. 


“O Brasil é uma potência paralímpica, e sentimo-nos no dever de difundir e promover o conhecimento e qualificação aos países que ainda não possuem um Movimento Paralímpico consolidado como o brasileiro. Gerar oportunidades para pessoas com deficiência em todo o mundo a partir do capital de conhecimento que nós temos aqui é uma satisfação e uma forma de fortalecer ainda mais a cultura do esporte para pessoas com deficiência no mundo”, afirma Mizael Conrado, bicampeão paralímpico de futebol de cinco em Atenas 2004 e Pequim 2008, e presidente do CPB. 


A ação, chamada NSSU Expansion of Para Sports Participants (ampliação de participantes no paradesporto, em inglês), faz parte do projeto Sport for Tomorrow (Esporte para o amanhã, em inglês), que é financiado pela Japan Sport Agency (Ministério do Esporte do Japão), assistido pelo Comitê Paralímpico do Japão, e conta com o apoio do IPC (Comitê Paralímpico Internacional) por meio da Fundação Agitos. 


O objetivo principal do programa é maximizar o número de países participantes nos Jogos Paralímpicos em Tóquio (o recorde histórico foi de 164 países em Londres 2012) e, em longo prazo, estabelecer o aumento da inclusão social nas nações atendidas. 

Consiste também no desenvolvimento de treinadores e atletas paralímpicos pelo mundo e no apoio dos países à participação em Jogos e competições internacionais.


Foto: Diuvlgação

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