A oposta Shiella confirmou em entrevista nesta quarta (14) que vai para uma nova aventura na carreira. Ela deixou o minas e vai jogar a liga estadunidense de vôlei, Athletes Unlimited Volleybal League a primeira liga profissional de vôlei do país, que sempre se focou apenas em competições universitárias (NCAA). A Liga americana acontecerá entre os dias 26 de fevereiro e 4 de abril do ano que vem na cidade de Nashville, no estado do Tennessee e não terá equipes, com as jogadoras pontuando individualmente. Sheilla explicou os motivos da ida para os Estados Unidos:
"Preferi então jogar uma liga mais curta, em que eu pudesse focar no meu físico, porque sei que isso é o que importa agora, para eu poder jogar: o meu físico. Se eu optasse por jogar uma liga longa ou duas curtas, tipo a chinesa e a americana, seria uma correria, igual foi no ano passado. Então, esse ano eu vou conseguir aliar qualidade de vida para as minhas filhas e focar no meu físico. Fazer essa preparação que já estou fazendo há dois, três meses, para poder chegar bem, porque o voleibol vem naturalmente."
Jon Patricof, co-fundador da Liga, afirmou que Sheilla terá tudo para se preparar para a olimpíada em Nashville: "Vamos dar todo o suporte necessário e toda a oportunidade para que ela se prepare bem para competir pelo Brasil na Olimpíada de 2021. Ela vai atuar ao lado de outras jogadoras que também estrão em Tóquio."
Sheilla ressaltou que Apesar de estar indo para mais longe dos olhos do técnico José Roberto Guimarães, que continua sim focada em estar nos jogos olímpicos de Tóquio e que vem falando com o comandante da seleção feminina:
"Falei com o Zé, sempre falo com o Zé. Ele acha que vai ser uma grande experiência e que depende só de mim. E se eu estiver bem, se eu jogar bem, se eu estiver fisicamente forte… Eu estou treinando bem. Estou morando no litoral norte de São Paulo, estou a duas horas e meia do CT e tenho treinado supervisionada por ele.(...) A chance de disputar mais uma olimpíada e brigar por mais um ouro, por si só, é motivadora. E, claro, a chance de as minhas filhas poderem me ver jogando é uma inspiração a mais. Mas eu quero brigar por mais um ouro."
Com informações de web vôlei
Foto: FIVB/Divulgação
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