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Estrutura de ponta e acompanhamento da fisioterapeuta do COB fizeram a diferença na Missão Europa para tênis de mesa


Por mais de um mês, as cinco atletas da seleção brasileira de tênis de mesa tiveram um período de “treinamentos dos sonhos”, segundo a Confederação Brasileira de Tênis de Mesa (CBTM). Bruna Takahashi, Carol Kumahara, Jessica Yamada, Giulia Takahashi e Laura Watanabe fizeram muitos elogios, afirmando que o tempo que passaram retomando a rotina de treinos em Vila Nova de Gaia, em Portugal, na Missão Europa, foi fundamental para que readquirissem o ritmo perdido desde março. Para elas, a estrutura montada fez diferença.

No início, as dúvidas e o medo de lesões com o retorno de um ritmo intenso de treinamentos logo deram lugar a uma empolgação. A atuação de Flávia Rocco, fisioterapeuta do Comitê Olímpico do Brasil (COB) há dez anos, foi bastante elogiado. A profissional, que já trabalhou com as meninas do futebol e do basquete, teve papel fundamental, por conta da recuperação das dores musculares.

“O trabalho da fisioterapia contribui muito para que não tenham lesões por conta do tempo paradas e fez com que as atletas estivessem 100% para todos os treinos. Uma queixa inicial já era tratada de imediato, então estavam sempre zeradas para treinar. Como estive com o grupo durante um longo período, foi possível realizar uma análise do gestual esportivo de cada uma delas e orientar as correções necessárias (posturas e compensações) para também evitar futuras lesões”, explica Flávia, que também elogiou a postura das mesa-tenistas da Seleção.

“É um grupo muito comprometido e focado. Para as duas atletas da base passei uma série de exercícios preventivos de lesão que são realizados 20 minutos antes dos treinos. As atletas da Seleção adulta já realizavam esses exercícios, então modifiquei e adaptei algumas mudanças necessárias”, disse a profissional.

Na parte técnica, muita exigência. Principalmente para Giulia e Laura, que tinham trabalho dobrado, treinando com as equipes de base de Portugal pela manhã e com a equipe brasileira de tarde. Sem treinos regulares, os primeiros confrontos em mini-torneios mostraram a importância da Missão. Giulia e Laura, duas das principais atletas da atualidade no mundo nas categorias de base, tinham extrema dificuldade para mostrar bom desempenho nas mesas. O sofrimento foi diminuindo pouco a pouco, conforme as semanas foram passando.

As adultas também tiveram trabalho pesado em Portugal. Atletas locais, como João Geraldo, participaram de algumas movimentações, sempre com a ajuda dos técnicos da seleção portuguesa. Assim, foi normal ver a empolgação de quem estava com tantas saudades das mesas.



“Está muito bom. Quero aproveitar ao máximo o pouco tempo que falta”, dizia Jessica Yamada, dias antes do fim da Missão.

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