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Esporte do Brasil passa a contar com Fórum Antidopagem


Para discutir e monitorar assuntos relacionados aos temas do controle de dopagem e do Jogo Limpo, o Brasil passou a contar, desde a quarta-feira (07), com o Fórum Brasileiro Antidopagem. Instituído pelo Decreto nº 10.510, publicado no Diário Oficial da União, a instância é composta por 11 membros, que se reunirão pelo menos duas vezes ao ano. A iniciativa cumpre uma exigência da Unesco para que os Estados sigam em conformidade com 

A secretária nacional da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD), Luisa Parente, comemorou a formalização desse espaço de contribuições mais amplo. “É a antidopagem ganhando força e expressividade no mundo esportivo e político, com o Fórum sendo instituído por um Decreto Presidencial que reconhece todos os atores envolvidos para que o Brasil siga em conformidade perante a Agência Mundial Antidopagem e a Unesco”.

O Fórum atuará como Plataforma Nacional de Conformidade, ou seja, terá o papel de observar se o Decreto 6.653/2008, que promulga a Convenção Internacional Contra o Doping no Esporte, está sendo cumprido. Além disso, ele pode propor estratégias à ABCD e diretrizes ao Conselho Nacional do Esporte, e terá que fornecer dados, cooperar e auxiliar na tarefa de combate à dopagem.

Os integrantes e suplentes do Fórum serão nomeados ainda este mês e a primeira reunião será marcada em seguida. “Iremos apresentar o Programa Nacional Antidopagem e, mais especificamente, o plano de educação para implementar a partir de janeiro de 2021, com um novo padrão que está sendo estabelecido no mundo todo. O Fórum vai poder contribuir muito nesse debate. Além disso, queremos fazer um balanço das nossas ações no ano e projetar o próximo”, afirma Luisa Parente, que ocupará a secretaria-executiva do Fórum.

Se as contribuições e o diálogo entre os atores da antidopagem se davam de maneira informal, agora haverá um espaço mais abrangente. Um exemplo é a atuação da Polícia Federal, que junto a correspondentes de outros países, se reuniram por intermédio da Interpol (Polícia Internacional) para discutir ações conjuntas e formas de atuação nacionais.

“Muitas atividades paralelas da dopagem têm condutas criminalizadas. Quando há o uso de uma substância ilícita, é necessário investigar como essa substância chegou ao atleta. Isso é um movimento que a Agência Internacional Antidopagem (AMA-WADA) estimula no mundo inteiro, mas que extrapola a função da ABCD”, comentou Luísa Parente.

Foto: Ministério da Cidadania

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