Depois de treinar um mês com a Seleção Brasileira, em Portugal, Jessica Yamada encara um novo desafio. Ela vai jogar a Liga Sueca, defendendo o Köping. A brasileira já defendeu o BTK Storfors, clube que encerrou as atividades nesta temporada. Será uma boa oportunidade para a atleta mostrar todo o seu talento, mais uma vez na Europa.
Jessica atuou por muitos anos na França, mas retornou ao Brasil em 2018. Ela acredita que a situação atual é bem diferente da época em que se aventurou no continente europeu, há quase dez anos.
“Antes, ninguém falava no tênis de mesa feminino brasileiro. No início, não era fácil, precisava colocar dinheiro do meu bolso. A gente foi conquistando isso aos poucos. Internacionalmente já somos mais respeitadas. É um trabalho que foi feito durante muitos anos. Hoje, o Brasil já tem um espaço e espero que consigamos cada vez mais resultados incríveis para abrir portas para futuras gerações”, torce a atleta, que ficou impressionada com sua nova equipe.
“O primeiro clube que atuei na Suécia, o BTK Storfors, era muito focado mesmo nos jogos, os técnicos faziam porque gostavam, mas não tinha uma estrutura para alto rendimento. Aqui, no Köping, é diferente, tem um centro de treinamento, estou bem impressionada com a estrutura, que é incrível. Estou num apartamento e os atletas estudam num colégio ao lado do local de treinamento, onde eles estudam, se alimentam, com tudo grátis para os atletas suecos, na maioria jovens. Gostaria que um dia pudéssemos oferecer isso aos nossos jovens. A equipe é bem nova, vim para somar. Não sou muito próxima delas. Mas, se todas conseguirem dar o melhor, poderemos sim brigar pelo título”, garante.
Se o foco agora é na Suécia, o período anterior de preparação só trouxe coisas boas. Jessica afirma que os treinos tiveram muita intensidade, mas foram importantes e inesquecíveis para as meninas da Seleção.
“O período em Portugal foi muito bom. O CT já possui uma estrutura incrível. Ter a oportunidade de estar lá com tantos outros profissionais do tênis de mesa foi muito importante. As meninas estavam treinando bem felizes e foi tudo muito intenso. Tomara que tenhamos outra Missão Europa”, torce.
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