O novo primeiro-ministro do Japão, Yoshihide Suga, declarou em um discurso pré-gravado na Assembleia Geral da ONU, que está determinado a sediar os Jogos Olímpicos de Tóquio no próximo verão como "prova de que a humanidade derrotou a pandemia".
O Premier disse ainda que "não poupará esforços para receber todos nos Jogos, que serão seguros e protegidos". Em março deste ano o evento esportivo precisou ser adiado por conta do avanço da pandemia de coronavírus.
O otimismo demonstrado por Suga em suas declarações não vão de encontro ao que pensa a população japonesa. Pesquisas mostram que empresas locais e moradores do país acreditam que os Jogos Olímpicos não deveriam ser realizados, ao menos não no ano que vem.
Uma pesquisa desenvolvida pela emissora de televisão NHK revelou que 66% dos patrocinadores estavam num impasse sobre o adiamento olímpico.
Aliás, manter patrocinadores locais a bordo tem sido um desafio para os organizadores dos Jogos Olímpicos, pois trata-se de algo muito importante.
Os patrocinadores domésticos pagaram um recorde de US$ 3,3 bilhões - ao menos o dobro de qualquer Olimpíada anterior - para o comitê organizador local. Além disso, há diversos patrocinadores olímpicos permanentes que assinaram um contrato de longo prazo com o Comitê Olímpico Internacional (COI). Alguns também têm contratos individuais com os organizadores de Tóquio.
Foto: Toru Hanai
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