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EUA se aproxima de implementar nova legislação para dar mais direitos aos atletas universitários


O projeto de lei chamado "Declaração de Direito dos Atletas Universitários" está mais perto de ser implementado nos Estados Unidos. A nova legislação proposta por nove deputados democratas e um independente tem como objetivo dar elegibilidade para atletas universitários poderem assinar acordos de compartilhamento de receitas com a National Collegiate Athletic Association (NCAA).

Isso daria a possibilidade para que os atletas pudessem capitalizar financeiramente com o uso de seus nomes e imagem. Estima-se que a NCAA tenha um faturamento anual de $ 1 bilhão (cerca de R$ 5,4 bilhões), dos quais, 96% são distribuídos entre as universidades e escolas. Algumas instituições de ensino chegam a faturar US$ 40 milhões (R$ 216 milhões), graças aos programas de basquete e futebol americano. 

Porém, os atletas, grandes estrelas do esporte universitário, não podem se beneficiar financeiramente. Além disso, com a nova legislação serão determinados novos padrões de segurança e bem-estar, com o fornecimento de melhores cuidados com a saúde dos esportistas. 

"Temos que criar um sistema que a NCAA claramente não está disposta a fazer por conta própria", disse Cory Booker, ex-jogador de futebol americano da Universidade de Stanford e atualmente deputado, em entrevista ao USA Today. 

“Estamos conversando com muitos atletas que têm histórias dolorosas. São jovens corajosos que agora estão falando abertamente, muitas vezes enfrentando vingança por falar dessa forma, sobre seus direitos básicos", disparou. 

"Eu realmente respeito esses atletas por mostrarem tanta coragem e compromisso com as questões maiores de equidade e justiça dentro do esporte universitário". 

Chris Murphy, outro apoiador da causa, os planos para apresentar o projeto de lei foram acelerados por conta dos protestos da campanha Black Lives Matter.

“Não podemos voltar aos negócios normais, onde uma indústria multibilionária enche os bolsos de executivos predominantemente brancos, enquanto os atletas majoritariamente negros não podem lucrar com seu trabalho”, disse Murphy em um comunicado. 

"Este não é um pensamento radical, é apenas a coisa certa a fazer", admitiu. 

A NCAA apoiou cautelosamente o projeto de lei com seu Conselho de Governantes aprovando a princípio a ideia de flexibilizar suas regras sobre nome e imagem.

Foto: Reprodução/ABC

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