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Aliviado com a volta aos treinos, Vinícius Catai é esperança nos 110 m com barreiras


O Brasil conta atualmente com uma geração muito talentosa nas provas com barreiras. O destaque é Alison Santos, de 20 anos, campeão sul-americano e pan-americano e finalista do Mundial de Doha em 2019, nos 400 m com barreiras. Mas há outro grupo de barreiristas que surge com potencial para garantir seu espaço. Um exemplo é o paulistano Vinícius Fernando da Luz Catai, campeão brasileiro e sul-americano sub-20 dos 110 m.

Orientado pelo treinador Katsuhico Nakaya, o atleta nascido a 23 de junho de 2000 está satisfeito com a retomada dos treinamentos no Núcleo de Alto Rendimento de São Paulo (NAR), depois de mais de três meses fechado por causa da pandemia da COVID-19.

“Estou muito contente porque o período de quarentena foi complicado, pois estou em um ano de adaptação para a barreira dos adultos e, com as pistas fechadas e sem barreiras, isso acabou sendo uma dificuldade”, afirmou Vinícius, que fez treinos em casa, nas ruas e na região do Parque do Ibirapuera.

Apesar da temporada difícil, o atleta tem bons objetivos para 2021. “Quero bater o recorde do Campeonato Brasileiro Sub-23, que é de 13.93 do Eder Antônio Souza, e evoluir entre os adultos”, afirmou o paulistano, que ficou em quarto lugar no Campeonato Pan-Americano Sub-20 de San José, Costa Rica, em 2019. “Fiz 13.63 (2.7) e a prova foi considerada a final mais forte de todos os tempos na especialidade.”

Vinícius, que trocou o IEMA/São Bernardo pela ASPMP, de Pindamonhangaba, no início do ano, começou no atletismo em 2012 por meio de um antigo programa esportivo da cidade de Barueri onde morava. “Fui convidado ainda na escola Professor Alexandrino da Silveira Bueno para participar de algumas provas na pista. Após me destacar em algumas, passei a gostar do esporte e, em seguida, integrei a equipe de treinamento do antigo Grêmio Recreativo Barueri”, lembrou o atleta, líder do ranking brasileiro sub-20 de 2019, com 13.65 (-0.6).

Katsuhico Nakaya confia no potencial do barreirista. Ele começou a treinar comigo no final de 2018 e tem tudo para evoluir em seu primeiro ano de adulto”, comentou o ex-velocista olímpico, com participação nos Jogos de Moscou-1980 e Los Angeles-1984. “Estamos fazendo um planejamento a médio e a longo prazos, de olho na Olimpíada de 2024.”

Foto: Divulgação

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