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Ouro e prata na Rio 2016, Alison e Ágatha participam de bate-papo com profissionais do vôlei


A Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) proporcionou mais uma troca de experiências aos profissionais da modalidade do último dia 30.06, apresentando um bate-papo virtual com Alison e Ágatha, medalhistas olímpicos do vôlei de praia. Foi o 14° encontro do projeto Academia do Voleibol, que busca levar conhecimento durante a pandemia da Covid-19, enquanto as competições estão paralisadas.

A conversa para cerca de 130 pessoas foi mediada pelo superintendente de vôlei de praia da CBV, Virgílio Pires, que destacou a oportunidade de atletas das categorias de base absorverem o conteúdo de duas referências da modalidade. Alison irá disputar em Tóquio sua terceira edição dos Jogos, enquanto Ágatha jogará a competição pela segunda vez.

“A dinâmica é um pouco distinta das demais palestras que tivemos, com uma troca de experiência mais direta com esses grandes atletas. Fico muito feliz com este projeto que conta com a audiência de pessoas do Amapá ao Rio Grande do Sul. Temos profissionais de todos os segmentos assistindo: técnicos, preparadores físicos, muitas áreas. Atletas jovens das seleções de base de praia e quadra, que vieram prestigiar essas referências”, disse Virgílio.

Alison e Ágatha, foram assistidos por seus parceiros Álvaro Filho e Duda, que até enviaram perguntas. Ambos contaram os principais desafios que tiveram na carreira, curiosidades da vida pessoal e o planejamento para um ciclo olímpico. A paranaense medalha de prata na Rio-2016 falou sobre a rotina de atividades de um atleta de alto rendimento.

“Da hora que acordo até a hora que vou dormir, respiro vôlei. É uma questão de comprometimento. Acordo e meu café da manhã está relacionado ao meu dia de trabalho, tomo meus suplementos necessários, tudo voltado ao vôlei. Duas vezes por semana tenho a fisioterapia, sessões de recuperação, tenho que dormir cedo. O dia todo está voltado para meu corpo e meu trabalho. É intenso. E isso falando do dia a dia, fora os períodos de competições. Passamos muito tempo longe de casa”, disse Ágatha.

Alison buscará em Tóquio sua terceira medalha após a prata em Londres-2012 e ouro na Rio-2016. O capixaba deu detalhes sobre a criação da parceria com Álvaro Filho no meio da corrida olímpica e a importância de ter informações sobre a personalidade do paraibano.

“Acredito que você precisa conhecer a pessoa que vai ser sua parceira, saber a base familiar dela, a índole. E aí comecei a telefonar. Liguei para o técnico dele (Ernesto Vogado), liguei para o Ricardo, as pessoas no entorno, antes de ligar para o Álvaro. E lembro-me que quando liguei, perguntei se ele queria brigar por uma vaga olímpica. A resposta veio na hora e foi ‘sim, topo’. Ali ele mostrou para mim que queria. Estávamos em sexto lugar no ranking e ele acreditou, topou, isso deu muita força ao nosso time”, disse Alison.

Foto: Divulgação

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