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Lucas Rodrigues quer vaga na lista dos grandes velocistas cariocas


Há uma lenda no atletismo que conta que a água do Rio de Janeiro é a grande responsável pela formação de grandes velocistas. Nesta lista, nomes como Robson Caetano, Arnaldo de Oliveira, Aldemir Gomes Junior, Vitor Hugo dos Santos, Jorge Vides, Derick Souza, Rosangela Santos, Vitória Rosa, Lorraine Martins e Evelyn Santos são encontrados entre os 10 melhores do Ranking Brasileiro de todos os tempos nas provas dos 100 m e dos 200 m.

Mais um carioca surge com potencial para integrar essa lista de grandes atletas num futuro não muito distante: Lucas Rodrigues da Silva (Mangueira do Futuro), que completou 19 anos no dia 5 de julho, descoberto pela treinadora Iracema Rosa Gonzaga em 2014.

“Comecei no atletismo nas provas combinadas, passei depois pelas barreiras e, no sub-20, estou me especializando nos 100 m e nos 200 m”, contou o velocista, que no ano passado foi campeão brasileiro dos 200 m e vice-campeão dos 100 m na categoria até 19 anos. “Desde os primeiros dias, treino na Vila Olímpica da Mangueira, sempre acompanhado pela Iracema.”

Os recordes pessoais de Lucas são de 10.32 (0.2) nos 100 m e de 20.92 (0.7) nos 200 m. Com as duas marcas, obtidas no ano passado, ele terminou em segundo e em terceiro lugares no ranking brasileiro sub-20, respectivamente.

Com 1,92 m, Lucas chama a atenção entre os velocistas pela estatura, ainda mais perto de corredores mais atarracados. Ele já soma também experiências internacionais. Esteve na seleção que representou o Brasil nos Jogos Olímpicos da Juventude de Buenos Aires, em 2018, foi vice-campeão sul-americano nos 100 m, em Cáli, na Colômbia, e sétimo colocado na mesma prova no Campeonato Pan-Americano de San José, na Costa Rica, ambos no ano passado e na categoria sub-20.

Neste ano, o grande objetivo era ser finalista nas duas provas no Campeonato Mundial de Nairóbi, que acabou adiado por causa da pandemia da COVID-19. Assim como outros atletas brasileiros ele tem encontrado dificuldades para treinar. “Como a pista e a academia estão fechadas, tenho procurado manter a forma e o condicionamento físico em casa, seguindo as orientações da minha treinadora. Não é fácil. A meta agora é fazer um bom Brasileiro Sub-20”, disse o atleta, quarto colocado nos 200 m do Troféu Brasil Caixa de Atletismo de 2019.

Iracema Rosa Gonzaga lembra que escalava o Lucas para correr os 100 m como uma forma de melhorar os 110 m com barreiras. “Ele passou a sentir muitas dores nas pernas e, a conselho do fisioterapeuta, resolvemos dar um tempo nas barreiras. Mas não está descartada a possibilidade dele voltar não”, comentou. “Estamos numa fase difícil por causa da pandemia e estamos longe da nossa pista de 200 m da Mangueira.”

Foto: Wagner Carmo/CBAt

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